Para celebrar os quarenta anos de atividades do Centro de Documentação e Informação (Cedi), promoveu-se uma exposição em sua sala de leitura. A mostra focou as principais atribuições contemporâneas do órgão: a gestão de informações para fins institucionais e a preservação da memória e do patrimônio cultural da Câmara dos Deputados.

As atividades do Cedi começaram com a criação do arquivo e da biblioteca da Casa, durante a instalação da Assembleia Geral, Constituinte e Legislativa do Império do Brasil, em abril de 1823. As providências necessárias para regular organização dessas atividades, no entanto, só foram autorizadas por resolução proposta pela Mesa Diretora no início da sessão legislativa de 1864, em decorrência do aumento dos trabalhos legislativos e administrativos, da necessidade de preservação dos originais de proposições e de outros papéis oficiais recebidos pela instituição ou por ela produzidos, bem como da ampliação do acervo bibliográfico e ainda do trabalho de classificação das obras.  Posteriormente, os dois setores se expandiram e formaram seções distintas.

Em 1960, durante a mudança do Congresso Nacional para ­­Brasília, a nova capital do país, os arquivos e a biblioteca tiveram algumas alterações em sua estrutura. Já em novembro de 1971, por meio da Resolução nº 20, essas duas áreas foram reunidas às de publicações e de estudos legislativos e, com isso, criou-se o Cedi. Atualmente, o órgão se divide em sete coordenações: Coordenação de Arquivo (Coarq); Coordenação de Biblioteca (Cobib); Coordenação de Estudos Legislativos (Coleg); Coordenação de Gestão, Estratégia e Tecnologia (Coget); Coordenação de Preservação de Bens Culturais (Cobec); Coordenação de Relacionamento, Pesquisa e Informação (Corpi) e Coordenação Edições Câmara (Coedi).