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13/08/2018 - Comissão de Direitos Humanos e Minorias entrega documento sobre atuação de uma organização criminosa na ParaíbaHomicídios diminuem na Paraíba, mas muitos crimes continuam sem solução A boa notícia do Atlas da Violência 2018, feito pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) e pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP), é que a Paraíba foi um dos estados que mais se destacaram na redução de homicídios no país durante os últimos anos. O levantamento, com dados referentes a 2016, mostra que o estado registrou diminuição gradativa nas taxas de homicídios. A Paraíba saiu do 3º lugar para o 18º posto entre os mais violentos do Brasil. O levantamento aponta que de 2011 a 2016 houve uma redução de 20,4% na taxa de homicídios.
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10/08/2018 - Brasil: 153 assassinatos por diaNos últimos dois anos o Brasil voltou a conviver com números e situações que pareciam superados. A mortalidade infantil voltou a crescer, doenças que estavam controladas, como o sarampo e a poliomielite, preocupam as famílias e o país toma, segundo a Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura, o caminho de volta ao mapa da fome, de onde tinha saído em 2014. Retorno provocado por cortes em benefícios e programas sociais. Agora, o Atlas da Violência 2018 traz o recorde de que, pela primeira vez na história, o número de homicídios no Brasil superou a casa dos 60 mil em um ano.
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10/08/2018 - Moradia para quem precisaO déficit habitacional na Paraíba era, até 2013, de 111.895 residências, segundo pesquisa do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). Foi a última pesquisa nacional sobre o tema. Ainda de acordo com essa mostra, em João Pessoa esse número seria de 20,9 mil domicílios. Já o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), afirma que na Paraíba, em 2015, chegava a 83% a falta de moradia para famílias que recebem até três salários mínimos. O mesmo documento diz que no estado o déficit de moradias no meio urbano era, naquele ano, de 103.738 habitações e na zona rural 13.758. O resultado disso, são prédios ocupados por famílias que não têm onde morar.
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09/08/2018 - Alimentação, ritos e tradiçõesNo mesmo dia em o Supremo Tribunal Federal julga o Recurso Extraordinário 494601, que discute a constitucionalidade de uma lei do Rio Grande do Sul que autoriza o sacrifício ritual de animais aos cultos das religiões de matriz africana, a Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara dos Deputados (CDHM) fez nesta quinta-feira (9), uma audiência pública para discutir o marco conceitual Povos Tradicionais de Matriz Africana. A alimentação que segue os ritos desses povos foi o tema principal da audiência.
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08/08/2018 - Brasil pode ter um milhão de presos até 2025De acordo com o Departamento Penitenciário Nacional, o país tem 726.712 pessoas presas. O número é do último levantamento, feito em 2016. Porém, o número de vagas é de 368 mil. Ou seja, taxa de ocupação chega a 197,4%. No lugar onde cabe um presidiário, estão dois ou mais. De todo esse contingente, 64% são negros ou pardos e quase 90% têm até o ensino fundamental. Para Vilma Reis, socióloga e ouvidora-geral da Defensoria Pública do Estado da Bahia, o sistema penitenciário brasileiro é perverso e atualiza a época da escravidão. Ainda de acordo com o Depen, a população carcerária deve bater em um milhão até 2025.
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08/08/2018 - Audiência pública debate mudança no traçado da BR 158 no Mato Grosso para proteger terra indígenaA BR 158, em parte do trecho que atravessa o Mato Grosso, na região nordeste do estado, passa pela terra indígena Marãiwatsédé do povo Xavante. A área foi alvo de disputa e tem uma extensão de mais de 165 mil hectares e está registrada em nome da União. Os índios, segundo a Fundação Nacional do Índio (Funai), ocuparam a terra na década de 1960. Naquela época, a Agropecuária Suiá-Missú foi instalada na região. Em 1967, os índios foram transferidos para a Terra Indígena São Marcos, na região sul de Mato Grosso, e lá ficaram por cerca de 40 anos.
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07/08/2018 - Sonhos x realidadeO Programa de Bolsa Permanência (PBP) foi criado em 2013 e concede auxílio financeiro para estudantes matriculados em instituições federais de ensino superior para estudantes indígenas e quilombolas. O recurso é pago diretamente ao estudante de graduação por meio de um cartão de benefício. Os estudantes usam o dinheiro para custear alimentação e moradia. Cada um recebe 900 reais por mês. Mas, este ano, o número de vagas foi reduzido e há atraso no repasse da bolsa. Por causa disso, estudantes estão voltando para casa e deixando pra trás o que chamam um sonho "coletivo".
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07/08/2018 - Povos diferentes, direitos iguaisO decreto 6.040 de 2007, do governo federal, instituiu a Política Nacional de Desenvolvimento Sustentável dos Povos e Comunidades Tradicionais (PNPCT). O decreto prevê, entre outros pontos, que a visibilidade dos povos e comunidades tradicionais aconteça através do pleno exercício da cidadania, do direito à segurança alimentar e nutricional, do desenvolvimento sustentável para promover a melhoria da qualidade de vida, tanto econômica como cultural.
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06/08/2018 - Presidente da Comissão de Direitos Humanos e Minorias denuncia a repressão sistemática de protestos no Brasil para órgãos internacionaisO presidente da Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara dos Deputados (CDHM), Luiz Couto (PT/PB), enviou à Comissão Interamericana de Direitos Humanos, à Relatoria Especial para Liberdade de Expressão da OEA e ao Relator Especial para liberdade de Expressão da ONU, nesta segunda-feira (6), um comunicado sobre a repressão nas manifestações e protestos no Brasil.
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06/08/2018 - Sistema carcerário brasileiro: negros e pobres na prisãoDe acordo com o Infopen, um sistema de informações estatísticas do sistema penitenciário brasileiro desenvolvido pelo Ministério da Justiça, o Brasil tem a quarta maior população carcerária do mundo. São aproximadamente 700 mil presos sem a infraestrutura para comportar este número. A realidade é de celas superlotadas, alimentação precária e violência. Situação que faz do sistema carcerário um grave problema social e de segurança pública.
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06/08/2018 - Cidades madurasEntre 2012 e 2017, a população brasileira com 60 anos ou mais de idade cresceu 18,8%. Ou seja, a população está vivendo mais. O número é da pesquisa Características Gerais dos Domicílios e dos Moradores 2017, que o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) apresentou em abril deste ano. Já a Revisão 2018 da Projeção da População do Brasil do IBGE, divulgada na última semana de julho aponta que, em 2039, o número de pessoas com mais de 65 anos será superior ao número de crianças e jovens com menos de 15 anos. Em 2060, uma de cada 4 pessoas terá mais de 65 anos.
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01/08/2018 - Mais memória, verdade e justiçaPara ajudar a contar a verdade sobre uma triste parte da história brasileira, foram retomados os trabalhos da Subcomissão Parlamentar Memória, Verdade e Justiça, uma iniciativa da Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara dos Deputados (CDHM). A iniciativa é da deputada Luiza Erundina (PSOL/SP).
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01/08/2018 - Programa Bolsa Permanência para índios e quilombolas em debate na CDHMPara discutir o esvaziamento das políticas públicas voltadas para a permanência de indígenas e quilombolas nas universidades, a Comissão de Direitos Humanos e Minorias realiza na próxima terça-feira (7), às 14h, no plenário 9, uma audiência pública. Um dos principais pontos a ser discutido é a redução do Programa Bolsa Permanência. O debate é uma promoção conjunta com a Comissão de Educação.
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31/07/2018 - CDHM apoia pedido de reunião das famílias das vítimas e sobreviventes da boate Kiss com Raquel DodgeDuzentos e quarenta e dois mortos e seiscentos feridos. A maioria jovem. Todos estavam numa festa que reunia estudantes de seis cursos universitários e técnicos da Universidade Federal de Santa Maria, na Região Central do Rio Grande do Sul. Durante um dos shows programados, um músico acionou um sinalizador de uso externo. As faíscas atingiram o teto da boate e incendiaram a espuma do isolamento acústico. Não havia proteção contra o fogo. A maioria dos estudantes correu para os banheiros pensando que tinha saída de emergência. Não tinha. Na porta principal, os seguranças exigiam as comandas pagas para os jovens saírem. Em três minutos a fumaça se espalhou por todo o lugar com gases tóxicos e fatais, como cianeto e monóxido de carbono. Foi na madrugada do dia 27 de janeiro de 2013.
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31/07/2018 - Famílias das vítimas e sobreviventes da tragédia da boate Kiss pedem apoio da CDHM para audiência com Raquel DodgeDuzentos e quarenta e dois mortos e seiscentos feridos. A maioria jovem. Todos estavam numa festa que reunia estudantes de seis cursos universitários e técnicos da Universidade Federal de Santa Maria, na Região Central do Rio Grande do Sul. Durante um dos shows programados, um músico acionou um sinalizador de uso externo. As faíscas atingiram o teto da boate e incendiaram a espuma do isolamento acústico. Não havia proteção contra o fogo. A maioria dos estudantes correu para os banheiros pensando que tinha saída de emergência. Não tinha. Na porta principal, os seguranças exigiam as comandas pagas para os jovens saírem. Em três minutos a fumaça se espalhou por todo o lugar com gases tóxicos e fatais, como cianeto e monóxido de carbono. Foi na madrugada do dia 27 de janeiro de 2013.