Jequitibá

Jequitibá_topo

IdentificaçãoJequitibá

Família: Lecythidaceae

Nome científico: Cariniana estrellensis (Radii) Kuntze.

Nomes comuns: Jequitibá-rei, jequitibá-rosa.

Etimologia: Cariniana, homenagem ao príncipe Eugène de Savoie–Carignan; estrelensis, provável referência à Serra da Estrela, RJ, localidade típica da espécie.


No Parque Bosque dos Constituintes

Data de plantio: 1988

Local de plantio: Bloco 14


Informações ecológicas

Hábito: Árvore de grande porte, atinge até 50 m de altura; heliófila, semicaducifólia.

Ocorrência: Floresta ombrófila densa e floresta estacional semidecidual. No Brasil Central, é encontrada na floresta ciliar.

Distribuição: AC, BA, ES, GO, MG, MS, PR, RJ, SC, SP, MG e DF.

Conservação:
Em MG, está na lista das espécies em extinção, categoria vulnerável; também aparece na lista das espécies raras ou ameaçadas de extinção no DF.


Informações gerais

Raiz: Pivotante.

Caule: Tronco cilíndrico, com até 25 m de altura e expansões tabulares na base. A casca externa é rugosa e desprende-se em placas pequenas. Sua cor varia do cinza-claro ao marrom-escuro.

Copa:
Copa alta, arredondada, com sombreamento denso.

Folha: Simples, com margem serreada ou ondulada, espessa, avermelhada quando jovem e verde quando adulta.

Flor: Inflorescência branca com 3 a 6 cm de comprimento. Polinizada por insetos, desabrocha de out/nov no DF. Pouca expressão ornamental.

Fruto: Em forma de urna, é lenhoso e pardo. Tem de 5 a 11 cm de comprimento. Abre-se espontaneamente (jul/ago no DF).

Semente: Alada, acastanhada, tem 9 cm de comprimento e é dispersada pelo vento.

Utilização: Construção civil, carvão, celulose, movelaria, tanoaria, reflorestamento, recuperação ambiental, paisagismo, medicina popular, artesanato, produção melífera.

Destaques