Jacarandá-da-bahia
Identificação
Família: Fabaceae (Leguminosae – Papilionoidaeae)
Nome Científico: Dalbergia nigra (Vell.) Allemão ex Benth.
Nomes comuns: Jacarandá-da-bahia, cabiúna, jacarandá-preto.
Etimologia: Dalbergia, homenagem ao médico sueco N. Dalberg; nigra, descrevendo a cor de sua madeira escura.
No Parque Bosque dos Constituintes
Datas de plantio: 1988, 2008
Local de plantio: Bloco 15
Informações ecológicas
Hábito: Árvore de porte médio com 10 a 20 m de altura, semicaducifólia, semi-heliófita.
Ocorrência: Exclusiva da floresta ombrófila densa ou de sua área de transição com a floresta semidecidual.
Distribuição: MG, RJ, BA SP e ES.
Conservação: Muito ameaçada.
Informações gerais
Raiz: Pivotante profunda.
Caule: Tronco tortuoso e irregular, com fuste de até 10 m de comprimento. Casca externa áspera, pardo-acinzentada. Sua madeira tem grande durabilidade e é considerada a mais valiosa do Brasil, procurada desde os tempos coloniais para a confecção de mobiliário de luxo.
Copa: Irregular, globosa, larga, achatada e densifoliada, sombreamento médio e iluminado.
Folha: Composta, verde-escura, pilosa quando jovem e glabra quando adulta.
Flor: Inflorescências reunidas em cachos de até 20 cm, perfumadas. São polinizadas por abelhas ou pequenos insetos e surgem de out/jan.
Fruto: Vagem seca, marrom, demora 1 ano para amadurecer, frutifica entre set/dez.
Semente: Discoide, achatada, marrom, tem 2 cm de comprimento e é dispersada pelo vento.
Utilização: Movelaria de luxo e instrumentos musicais; paisagismo e arborização urbana; produção melífera; reflorestamento para recuperação ambiental; lenha e carvão; alimentação animal. A florada intensa e perfumada é um de seus maiores atrativos. O óleo essencial tem cheiro muito agradável.