Bálsamo
Identificação
Família: Leguminosae
Nome científico: Miroxylon balsamun (L.) Harms
Nomes comuns: Bálsamo, cabreúva-vermelha, pau-de-bálsamo.
Etimologia: Seu nome deriva do grego ‘myron’, que significa perfume ou óleo doce, e de ‘xylon’, que é traduzido como madeira.
No Parque Bosque dos Constituintes
Data de plantio: 1988
Local de plantio: Bloco 03
Informações ecológicas
Hábito: Árvore de médio a grande porte, variando entre 10 e 20 m de altura, caducifólia, adaptada a áreas ensolaradas.
Ocorrência: Matas mesofíticas, matas de galeria e matas secas de afloramentos calcários.
Distribuição: AM, PA, RO, RR e AC. No DF, é encontrada nas matas de galeria.
Informações gerais
Raiz: Profunda.
Caule: Tronco com casca íntegra e rugosa, de cor cinza-clara e manchas amarelo-pardas. Os indivíduos jovens possuem lenticelas claras na casca dos ramos e no fuste. A madeira é muito resistente.
Copa: Irregular quando jovem, torna-se ampla e aberta ao amadurecer.
Sombreamento: Denso.
Folha: Composta, de cor verde-intenso e brilhante. Possui pelos junto às nervuras da face inferior. Glândulas translúcidas em todo o limbo exalam odor agradável quando maceradas. A folhagem é rapidamente reposta após a queda.
Flores: Pequenas, com 5 pétalas, brancas, reunidas em cachos curtos. Possuem pouca expressão ornamental. Surgem entre jul/ago.
Fruto: Sâmara elíptica, achatada, amarelo-parda, possui óleos aromáticos (set/out/nov).
Semente: Alada, pardo-avermelhada, dispersada pelo vento.
Utilização: Construção civil, marcenaria e carpintaria; em curtumes, pela quantidade de tanino de sua casca; na arborização urbana e no paisagismo; na perfumaria e na medicina popular. Em Brasília, vem sendo utilizada na recuperação de áreas degradadas. É fixadora de nitrogênio.