Gonçalo-alves
Identificação
Família: Anacardiaceae
Nome Científico: Astronium fraxinifolium Schott. ex Spreng.
Nomes Comuns: Aroeira-do-campo, pau-gonçalves, gonçalo-alves.
Etimologia: Astronium, de astro (fruto com cinco sépalas em estrela).
No Parque Bosque dos Constituintes
Data de plantio: 1988
Local de plantio: Bloco 06
Informações ecológicas
Hábito: Árvore de porte médio (entre 10 e 20 m de altura), semi-heliófila, caducifólia, longeva.
Ocorrência: Floresta estacional semidecidual, floresta estacional decidual, floresta ombrófila densa, restinga e cerradão.
Distribuição: BA, ES, GO, MS, MG, PR, RJ, SP e no DF (em cerradões e matas de galeria).
Conservação: Ameaçada.
Informações gerais
Caule: Tronco reto, cilíndrico, apresenta sapopemas na base do tronco; fuste longo, casca externa fina e lisa, de cor cinza-azulado.
Copa: Irregular, de pequeno diâmetro.
Folha: Composta, margem crenada ou serreada; ao ser esmagada, exala odor semelhante a terebintina; nervuras bem desenvolvidas; sabor amargo. Apresenta coloração laranja-avermelhada nos meses de agosto e setembro.
Flor: Inflorescências nas axilas de cor amarelo-pálido. Floresce com a árvore desfolhada, entre jul/set (no DF), sendo polinizada por insetos.
Fruto: Em forma de fuso, com superfície lisa, amadurece entre ago/set, depois de permanecer por quase um ano na árvore.
Semente: Alada e alongada, pardo-amarelada, dispersada pelo vento.
Utilização: A madeira é utilizada em acabamentos internos, construções externas e na produção de lenha. A espécie também pode ser empregada na produção melífera, na medicina popular, no paisagismo, na arborização urbana e na reposição de mata ciliar.