Aroeira
Identificação
Família: Anacardiaceae
Nome científico: Myracrodruon urundeuva Allemão.
Nomes comuns: Aroeira; aroeira-do-ceará; aroeira-do-sertão.
Etimologia: Myracrodruon, de myra, bálsamo; urundeuva, do guarani ubá, significando árvore.
No Parque Bosque dos Constituintes
Data de plantio: 1988, 2008
No Bosque: Bloco 1.
Árvore Comemorativa: Plantada pelo Presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva no dia 4 de novembro de 2008, próximo ao Bloco de Angicos, em comemoração à adoção do Parque pela Câmara dos Deputados.
Informações ecológicas
Hábito: Árvore heliófita, caducifólia, xerófita, de grande porte, atingindo entre 5 e 20 m de altura na caatinga e no cerrado. É considerada uma espécie indicadora de áreas férteis.
Ocorrência: Floresta estacional semidecidual, cerrado, caatinga, cerradão, floresta estacional decidual.
Distribuição: AL, BA, CE, ES, GO, MA, MG, MS, MG, PB, PE, PI, RJ, RN,
SE, SP, TO e no DF, onde ocorre em mata seca, cerradão e solos ricos em calcário.
Conservação: Está na lista oficial de espécies da flora brasileira ameaçadas de extinção, na classe vulnerável.
Informações gerais
Caule: Curto e tortuoso na caatinga, retilíneo no cerrado e na floresta pluvial.
Casca: A casca externa é castanho-escura, subdividida em placas; nas árvores jovens, a casca é lisa, cinzenta e coberta de lenticelas. A casca interna é avermelhada.
Copa: Varia entre piramidal e irregular.
Sombreamento: Denso.
Folha: Composta, folíolos opostos levemente serreados, verde-escura. Se macerada, exala forte odor de terebintina. No período de floração, as folhas caem.
Flor: Pequena, castanho-avermelhada, reunida em cachos, polinizada por abelhas e pequenos insetos (jul/ago no DF, variando em outros estados).
Fruto: Pequeno e, por manter as sépalas, tem formato de estrela (ago/set/out no DF, variando em outras regiões do País).
Semente: Em forma de pera, tem asas, superfície rugosa e cor amarela. É dispersa pelo vento.
Utilização: Construção civil, movelaria, carvão, arborização urbana, medicina popular, recuperação de áreas degradadas. Para o paisagismo e a arborização urbana, há que se ter precauções, pois suas folhas, flores e frutos apresentam princípios alergênicos.