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15/08/2019 - A situação dos refugiados no Brasil será discutida na CDHMConflitos armados, perseguições políticas, desastres ambientais e crises humanitárias internacionais de violência têm forçado cidadãos a saírem de suas pátrias em busca de abrigo e segurança. Segundo o relatório anual do Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados (ACNUR) em 2016 cerca de 65,6 milhões de pessoas, 1 em cada 113 pessoas em todo mundo, foram forçadas a deixar seus locais de origem por diferentes tipos de conflitos. Desses, cerca de 22,5 milhões são refugiados e 2,8 milhões são solicitantes de reconhecimento da condição de refugiado.
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14/08/2019 - Deputados pedem convocação de Moro para que explique espionagem a mulheres indígenasOs deputados Helder Salomão (PT/ES), presidente da Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara dos Deputados (CDHM) e Ivan Valente (PSOL/SP), líder do partido, apresentaram nesta quarta-feira (14), requerimento (nº 114/2019) de convocação ao ministro da Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro, para que ele preste esclarecimentos sobre o monitoramento e espionagem de mulheres indígenas pela Força Nacional de Segurança. Os parlamentares justificam a medida a partir de uma reportagem publicada hoje pelo jornal Folha de São Paulo, afirmando a Força Nacional de Segurança, subordinada ao ministro, espionou as organizadoras da Marcha das Mulheres Indígenas, ocorrida em Brasília.
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14/08/2019 - “A bomba das três e meia da tarde”: a mineração de ouro em Paracatu“Todos os dias às três e meia da tarde tem a detonação de uma bomba cada vez mais potente porque a rocha está cada vez mais dura. As casas não estão trincadas, elas vão mesmo é cair. As comunidades mais próximas ficam a 500 metros da mina e as famílias não dormem por causa das máquinas que trabalham 24 horas. Além disso, tem a contaminação do sangue por causa do arsênio usado na mineração”. O depoimento é Mauro Mundim da Costa, da Central das Associações de Bairros de Paracatu. Ele participou, nesta quarta-feira (14), de audiência pública da CDHM sobre violações de direitos humanos na mina Morro do Ouro em Paracatu (MG). A mina é a maior do país em volume e área de minério de ouro no país, e é explorada pela empresa canadense Kinross. Em 2018, bateu recorde de produção: segundo informação da empresa, foram 14,7 toneladas, que correspondem a cerca de 25% da produção de ouro no país.
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14/08/2019 - Relatório de diligência à Alcântara pede que Congresso não delibere sobre acordo com os EUA até titulação das terras quilombolasA diligência da Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara dos Deputados (CDHM) esteve em Alcântara (MA) nos dias 04 e 05 de julho. Nesta quarta-feira (14), foi apresentado o relatório da visita às comunidades quilombolas que podem ser remanejadas das áreas de origem por causa da possível implantação de um acordo, feito em março deste ano, entre o governo federal e os Estados Unidos, de salvaguardas tecnológicas que permite o uso comercial da Base Aérea de Alcântara. São mais de 2.000 pessoas agrupadas em 791 famílias. Todos reivindicam os títulos de posse da terra, direito já reconhecido pelo próprio Incra através do Relatório Técnico Identificação e Delimitação (RTID), publicado em novembro de 2008. O acordo prevê que os Estados Unidos possam lançar satélites e foguetes da base maranhense. Se houver a execução do acordo, 30 comunidades quilombolas podem ser afetadas.
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12/08/2019 - CDHM faz diligência ao Amapá para apurar assassinato e invasão de terras indígenasNo dia 22 de julho, o cacique Emyra Waiãpi foi morto de forma violenta durante uma invasão, por garimpeiros, às terras das aldeias Waiãpi-Apina, no oeste do Amapá. Segundo relatos, os garimpeiros estavam acampados no interior da reserva. Nenhum indígena testemunhou a morte do líder, que só foi percebida na manhã seguinte (23). De acordo com o Conselho das Aldeias Waiãpi-Apina, na sexta-feira (26), moradores da aldeia Yvytotô encontraram um grupo de não-índios armados e avisaram as demais aldeias pelo rádio. À noite, os invasores entraram na aldeia, ficaram em uma casa e ameaçaram indígenas, que fugiram para outras aldeias da região.
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08/08/2019 - NOTA DO PRESIDENTE DA CDHMNota do presidente da Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara dos Deputados (CDHM), Helder Salomão (PT/ES), sobre declaração do presidente Jair Bolsonaro.
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08/08/2019 - Denúncias de violações de direitos humanos na mina Morro do Ouro em Minas Gerais serão discutidas na CDHMA mina Morro do Ouro em Paracatu, noroeste de Minas Gerais, é a maior do país em volume e área de minério de ouro no país, e é explorada pela empresa canadense Kinross. Em 2018, bateu recorde de produção, segundo informação da empresa foram 14,7 toneladas. No Brasil a empresa é responsável por cerca de 25% da produção de ouro. Porém, existem denúncias de violações de direitos humanos em Paracatu por causa das atividades da mineração. Entre elas, a expropriação e destruição de territórios quilombolas, criminalização dos garimpeiros artesanais, comprometimento das atividades produtivas tradicionais, impactos das explosões e ruídos sobre as condições das moradias, uso indiscriminado de água, destruição das nascentes, contaminação ambiental, riscos à saúde da população, sonegação e renúncia fiscal.
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07/08/2019 - Bebês e crianças sequestrados durante a ditadura: uma história para não esquecerNesta terça-feira (6/8), a história de crianças e bebês filhos de militantes contrários ao governo militar que foram retirados dos pais e mães e entregues para ser adotados por outras famílias foi, em parte, resgatada em audiência pública da Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara dos Deputados (CDHM).
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31/07/2019 - A respeito do massacre em Altamira, presidente da CDHM, em nota, defende medidas legislativas"A responsabilidade, porém, não é apenas do Poder Executivo e dos órgãos do sistema de justiça. O Congresso Nacional deve legislar sobre medidas para evitar o encarceramento em massa. Existem propostas relevantes com esse objetivo". Leia a nota completa assinada pelo Deputado Helder Salomão.
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17/07/2019 - A comissão de Direitos Humanos recebe denúncia de que templos de religiões de matriz africanaA comissão de Direitos Humanos recebeu denúncia de que templos de religiões de matriz africana, também conhecidos como terreitos ou centros, estão sofrendo ataques sitemáticos por todo o Estado do Rio de Janeiro, especialmente na região metropolitana. Há inúmeros relatos de fiéis e frequentadores que estão sendo ameaçados e atacados por conta da religião que professam.
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15/07/2019 - O Brasil na CDHM: a participação no primeiro semestreA Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara dos Deputados (CDHM) fez, durante o primeiro semestre de 2019, 31 audiências públicas, 8 reuniões deliberativas e 2 diligências. O programa de trabalho foi desenhado a partir de um encontro, em março, com lideranças dos movimentos sociais. Confira alguns dos principais temas tratados no semestre.
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11/07/2019 - Justiça mineira mantém suspensão do despejo de trabalhadores rurais do acampamento Arco Íris; CDHM atuou no casoNesta quinta-feira (11/7), o juiz de direito da 2ª Vara Cível de Ituiutaba, Minas Gerais, Antonio Félix dos Santos, decidiu durante audiência suspender o despejo de 60 famílias de trabalhadores rurais sem-terra, na região denominada “Jacuba”, no município de Gurinhatã, onde está o acampamento Arco Iris. A decisão é válida até junho de 2020.
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11/07/2019 - #emdefesadelas: a cada 11 minutos uma mulher é estuprada no BrasilA Associação Nacional das Defensoras e Defensores Públicos (Anadep) promove, durante todo este ano, uma campanha de conscientização sobre o “Direito das Mulheres” em várias situações, como a violência doméstica, a violência obstétrica e a situação das mães e mulheres encarceradas. A hashtag #emdefesadelas é a marca da campanha. Rita Meira Lima, Defensora Pública do Distrito Federal, informa que, segundo a Anadep, a cada 11 minutos uma mulher é estuprada no país. Ela participou de audiência pública da Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara dos Deputados, nesta quinta-feira (11/7), que debateu formas nacionais de enfrentamento à violência contra a mulher e ações para prevenção. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), o Brasil tem a 5ª maior taxa de feminicídio do mundo - assassinatos de mulheres marcados pela desigualdade de gênero. A cada duas horas uma mulher é assassinada no país, a maioria mortas por seus companheiros ou por parentes próximos.