Pau-ferro
Identificação
Família: Fabaceae - Cesalpinioideae
Nome Científico: Caesalpinia ferrea Mart. ex Tul. var. leiostachya (L.) Wild.
Sinonímia – Libidibia ferrea (Mart. ex Tul.) L.P. Queiroz var. leiostachya (L.) Wild.
Nomes Comuns: Pau-ferro, pau-ferro-verdadeiro, jucá.
Etimologia: Caesalpinia, em homenagem ao botânico e médico italiano Andrea Caesalpinio (1519-1603).
No Parque Bosque dos Constituintes
Data de plantio: 1988
Local de plantio: Bloco das Árvores Históricas
Árvore Histórica: Plantada pelo Dep. Ulysses Guimarães, presidente da Assembleia Nacional Constituinte.
Informações ecológicas
Hábito: Árvore de grande porte, atingindo entre 10 e 20 m de altura, 40 a 60 cm de DAP, heliófita, semicaducifólia.
Ocorrência: Floresta estacional semidecidual, floresta ombrófila densa, matas das dunas, restingas do Rio de Janeiro, caatinga. Ocorre naturalmente em várzeas úmidas com boa drenagem e textura. Não tolera baixas temperaturas quando jovem.
Distribuição: AL, BA, CE, ES, MG, PB, PE, PI, RJ, SP.
Conservação: Espécie ameaçada.
Informações gerais
Raiz: Profunda, pivotante.
Copa: Irregular quando jovem, torna-se arredondada ao atingir a maturidade.
Sombreamento: Denso.
Tipo de caule: Tronco de fuste curto e com bifurcações, quando plantada isolada.
Casca: Casca externa lisa e cinza, com manchas brancas irregulares e até 10 mm de espessura. Casca interna amarelo-clara, escurecendo em contato com o ar. Renova-se anualmente com o desprendimento de placas irregulares.
Folha: Composta, duplo pinada, com pouco brilho, sem cheiro ou sabor característicos. Apresenta tonalidades avermelhadas quando jovem, passando a verde-escuro quando madura. As folhas rebrotam entre agosto e setembro.
Flores: Pequenas, amarelas e brilhantes, reunidas em cachos com até 20 cm, polinizadas por abelhas e outros insetos pequenos. No DF, as floradas se dão entre outubro e dezembro.
Fruto: Vagem bivalvar negra. lustrosa, achatada, assimétrica, com 5 a 10 cm de comprimento (jul/ago/set – varia segundo o local de plantio)
Sementes: Elípticas, marrom-escuras, com 5 a 10 mm de comprimento e 4 a 6 mm de largura. São 2 a 10 por fruto, dispersadas pela gravidade e por animais.
Utilização: Construção civil e naval, mobiliário fino, carvão e coque, alimentação animal, medicina popular, produção melífera, arborização urbana, paisagismo e reposição de mata ciliar não inundável.