Pau-brasil
Identificação
Família: Fabaceae – Cesalpinoideae (subfamília)
Nome científico: Caesalpinia echinata Lam.
Nomes Comuns: Pau-brasil, ibirapitanga, murapiranga.
Etimologia: Caesalpinia é uma homenagem ao botânico e médico italiano Andrea Caesalpinio (1519-1603); echinata decorre dos acúleos no tronco.
Observações: A Lei 6.607, de 07/12/1978, declarou o pau-brasil a árvore nacional do Brasil.
No Parque Bosque dos Constituintes
Data de plantio: 1988.
Locais de plantio: Bloco das Árvores Históricas.
Árvore Histórica: Plantada pelo então ministro da Agricultura, Ír
is Rezende, representando o Poder Executivo.
Informações ecológicas
Hábito: Árvore de porte entre médio e grande, pode atingir até 30 m; perenifólia, semi-heliófita, não tolera baixas temperaturas. É longeva, atingindo cerca de 300 anos.
Ocorrência: Floresta semidecidual das terras baixas, floresta ombrófila densa, até as matas das dunas e as restingas do Rio de Janeiro.
Distribuição: AL, BA, ES, PB, PE, RJ, RN, SE, SP.
Conservação: Muito ameaçada.
Informações gerais
Raiz: Tabular.
Copa: Entre irregular e arredondada.
Sombreamento: Denso.
Tipo de caule: Tronco com tortuosidades e ramificações desde baixo.
Casca: De cor pardo-acinzentado e rugosa, solta-se em placas, deixando ver a casca interna avermelhada. Apresenta acúleos, que continuam nos galhos.
Características da madeira: Quando jovem, apresenta coloração laranja, que se torna vermelho-violáceo de reflexos dourados com o amadurecimento da árvore; ligeiramente aromática; resistente; a presença de anéis possibilita a sua datação.
Folha: Composta, verde-escura, brilhante. Seu tamanho varia entre 10 e 15 cm.
Flor: Tubular, tem 3 cm e cor amarelo-dourado com mancha vermelha no centro da maior pétala. Inflorescência reunida em cachos terminais, polinizada por abelhas e outros pequenos insetos. Surge entre setembro e dezembro.
Fruto: Vagem com 5 a 8 cm de comprimento e 2,5cm de largura, anual (no DF, out/nov/dez/jan).
Sementes: Elípticas, lisas, chatas, cor marrom-claro, 2 cm de comprimento por 15 mm de largura, 1 a 2 por fruto, dispersas pela gravidade. Perdem a viabilidade em aproximadamente 1 semana.
Utilização: Paisagismo, arborização urbana, resina, mel, madeira, fabricação de instrumentos musicais, material tintorial (corante de roupas, tintas, maquiagem feminina), tanino, medicina popular, reconstituição de ecossistemas degradaos.