No Dia Mundial da Água, EcoCâmara relembra iniciativas
A data comemorativa foi crida pela Organização das Nações Unidas (ONU) em 1992 e é destinada à discussão de temas relacionados a este importante bem natural. Segundo Janice Oliveira, coordenadora-geral do EcoCâmara, esta é uma das prioridades do Comitê: “Não podemos esquecer que estamos em um planeta em que este é um recurso cada vez mais escasso e em uma cidade que enfrenta fortes secas todos os anos. Além disso, poupar água, no nosso caso, também significa economizar recursos públicos”.
Em 2010, a Câmara dos Deputados realizou diversas ações para facilitar a adaptação dos lavadores de carro que atuam no entorno da Casa e dos usuários dos serviços por eles prestados ao Decreto Distrital nº. 30.522/2009, que tornou obrigatória a adoção, desde 1º de julho de 2010, em todos os estacionamentos públicos do DF, da ecolavagem ou lavagem a seco - método de limpeza de veículos que utiliza apenas 200 ml de água por veículo.
Diversas reuniões, palestras e treinamentos foram feitos, em parceria com o Governo do Distrito Federal, para capacitar os lavadores, abordando noções básicas de legislação, responsabilidade social, preservação ambiental, ética, deveres e direitos, além da parte operacional do novo sistema de lavagem.
Uma grande campanha, com banners, 4 tipos de cartazes, papel de parede para computadores da Casa, filipetas e placas de sinalização, foi realizada para sensibilizar os servidores quanto à importância da adesão ao método e para esclarecer suas eventuais dúvidas quanto ao processo.
Embora o Decreto que tenha instituído a Ecolavagem no DF fosse restrito aos estacionamentos públicos, a Câmara dos Deputados decidiu adotar o método em sua frota, devido à economia de recursos hídricos que representa. Após estudos, testes e o processo adequado de aquisição dos produtos utilizados na ecolavagem, a Coordenação de Transportes passou a utilizar, em dezembro de 2010, a lavagem a seco na maior parte de seus veículos, economizando cerca de 4.000 litros de água por mês (clique aqui para saber mais).
O projeto de substituição das garrafas pet de água mineral por filtros de água e jarras metálicas foi implementado em todo o Anexo I e em parte dos demais edifícios. Além de evitar que uma grande quantidade de garrafas plásticas fosse descartada, a iniciativa também representa economia de água, pois era comum que restos significativos do líquido acabassem no lixo junto com seu recipiente.
A irrigação artificial do jardim em frente ao Anexo IV foi suspensa, o que representou uma economia de aproximadamente 1.620.000 litros de água. As plantas do espaço, nativas do cerrado ou adaptadas ao clima deste bioma, não sofreram danos com o projeto, que respeita o ciclo natural de chuvas e estiagem.
Foi dado prosseguimento à diminuição, nos jardins da Câmara, do uso de plantas com alto consumo de água, substituindo-as por plantas xerófitas ou seixos. A iniciativa, associada a técnicas especiais de manejo de grama, permite uma economia de cerca de 30% do uso de água na rega.
As torneiras e válvulas de toda a Casa estão sendo gradualmente substituídas por modelos que gastam 70% menos do que os tradicionais. Em 2010, banheiros do Edifício Principal receberam os novos equipamentos.
A Câmara prosseguiu dando tratamento semelhante ao de uma piscina ao espelho d’água em torno do Anexo I, com aspiração e filtragem. Antes, o lago era esvaziado cinco vezes por ano – agora é apenas uma vez. Essa iniciativa significa a economia de 17,5 milhões de litros de água por ano.
Os 800 litros de água que são retirados por mês do ar pelos desumidificadores da biblioteca passaram, em 2010, a ser coletados e usados para irrigação do Jardim do Plenarinho.
Faça também a sua parte e ajude a economizar água. O planeta agradece!
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