Manutenção de jardins reduz o uso de sacos plásticos
Buscando tornar cada vez mais as suas rotinas ambientalmente sustentáveis e alinhá-las à Política Socioambiental da Câmara dos Deputados (Portaria nº 336/2010), a Semaj solicitou aos seus jardineiros sugestões de procedimentos para reduzir, reutilizar ou reciclar uma quantidade cada vez maior de materiais. O resultado foi uma redução radical na quantidade de sacos plásticos gastos pela seção.
Os antigos sacos pretos foram trocados por modelos verdes, mais resistentes e com o triplo de capacidade em litros, que agora são reutilizados diversas vezes. Além disso, os materiais que podem causar danos aos invólucros, como galhos e pedras, são agora mantidos e transportados separados, amarrados ou colocados em embalagens, também reutilizadas, do adubo que é usado nos jardins. A cada viagem, os sacos são marcados, para controle do número de utilizações. Sempre que necessário, eles são remendados, até o limite do possível.
O resultado é que os sacos estão sendo reutilizados em média oito vezes. Como cada um deles tem o triplo da capacidade das unidades do tipo anterior, usa-se apenas um saco, para cada 24 dos que eram gastos na antiga rotina. A meta é se chegar a 10 reusos, obtendo-se uma proporção de economia de 1 para 30.
Os novos procedimentos, além dos benefícios ao meio ambiente e da economia de recursos, também facilitaram o trabalho de compostagem realizado pela Semaj, que transforma restos de poda e outros tipos resíduos em adubo para as áreas verdes da Casa, pois os materiais já chegam à área onde este trabalho é feito mais bem separados.
Ângelo Márcio Santos Rangel trabalha nos jardins da Câmara há quase dois anos e é responsável pelo controle dos processos que possibilitaram a redução do uso dos sacos. Ele conta que a equipe está aderindo muito bem às novas práticas e que todas as segundas e quartas-feiras há uma reunião dos colaboradores da Semaj, para esclarecer eventuais dúvidas quanto a este e outros procedimentos.
O jardineiro se mostra satisfeito com os benefícios ecológicos trazidos pela nova rotina. “Um saco plástico pode levar até 100 anos para se decompor no meio ambiente. Com a reutilização, quem ganha mais é a natureza”, diz Ângelo.