Presidência da CDHM vai a Pernambuco acompanhar as investigações do assassinato de criança de 9 anos

17/02/2022 12h10
O menino Jonatas de Oliveira foi executado por homens encapuzados que invadiram a casa da família, em Barreiros (PE), no último dia 10

O presidente da Comissão de Direitos Humanos e Minorias (CDHM), deputado Carlos Veras (PT/PE), sairá, na próxima sexta (18), em missão oficial, já autorizada pela Presidência da Câmara, para acompanhar as investigações do assassinato de Jonatas de Oliveira, de 9 anos, no Engenho Roncadorzinho, em Barreiros, na Mata Sul de Pernambuco. O objetivo é prestar assistência à família e ouvir a comunidade. Também estão previstas reuniões com o prefeito do município, com o governador de Pernambuco e o presidente do Tribunal de Justiça do estado.

“É estarrecedor saber que uma criança, que tinha um futuro todo pela frente, foi assassinada dessa forma. É urgente que as circunstâncias da morte sejam apuradas e os autores, responsabilizados. Vamos acompanhar o caso de perto e, inclusive, já adotamos providências no sentido de cobrar respostas das autoridades responsáveis”, afirma o deputado Carlos Veras.

No último dia 11, o presidente da CDHM enviou ofícios para o governador de Pernambuco, para o procurador-geral de Justiça e para o secretário de Defesa Social de Pernambuco pedindo a apuração rigorosa do caso.

O presidente da Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa do Senado Federal, senador Humberto Costa (PT/PE), também participa da diligência.

CASO

Jonatas de Oliveira era filho de Geovane da Silva Santos, presidente da Associação dos Moradores do Engenho Roncadorzinho, onde ocorreu o crime. Segundo informações recebidas por moradores, homens encapuzados invadiram a casa da família e começaram a atirar. O líder rural sobreviveu a um disparo no ombro. A mãe tentou proteger a criança se escondendo debaixo de uma cama. O menino foi atingido e não resistiu.

DILIGÊNCIA

A Comissão de Direitos Humanos e Minorias realizou diligência na região da Mata Sul de Pernambuco em 15 de dezembro, quando recebeu denúncias dos agricultores familiares e procurou contribuir com a mediação de conflitos na região e entregou relatório ao Governador de Pernambuco.

 

Mariana Sacramento