Presidência da CDHM solicita providência sobre morte de criança Yanomami
A Presidência da Comissão de Direitos Humanos da Câmara dos Deputados encaminhou solicitação de informações e providências sobre o caso da morte da menina Yanomami, de 12 anos.
De acordo com reportagens e denúncia da comunidade, ela teria morrido em decorrência de estupro no dia 25/4, na comunidade Aracaçá, região dos Waikás/Palimiú, muicípio de Amajari, uma das mais atingidas pela invasão de mineradores ilegais. Outra criança Yanomami, de três anos, também teria desaparecido, ao cair no rio Uraricoera, quando a comunidade estaria sofrendo um ataque pelos garimpeiros
Orlando Silva (PC do B/SP) acionou o Ministério Público Federal, a Polícia Federal e a FUNAI.
Em maio de 2021 o Ministro Luis Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal, deferiu cautelar na ADPF 709 “para determinar à União a adoção imediata de todas as medidas necessárias à proteção da vida, da saúde e da segurança das populações indígenas que habitam as TIs Yanomami e Mundurucu, diante da ameaça de ataques violentos e da presença de invasores, devendo destacar todo o efetivo necessário a tal fim e permanecer no local enquanto presente tal risco”.
A Presidência da CDHM e da Frente Parlamentar Mista em Defesa dos Povos Indígenas haviam solicitado medidas ao STF e ao governo.