O novo sistema de coleta seletiva implantado nos Anexos I, II, III, além do CEAM/SIA e Complexo Avançado chega ao Anexo IV.
Laura Lowande
A assessora do Ecocâmara Carmen Mesquita e o servidor Marcelo ensinam para as pessoas encarregadas da coleta como o procedimento de anotamento da coleta funciona
A implantação do novo sistema de coleta seletiva chega ao Anexo IV. O processo já foi implementado nos anexos I,II,III, além do Complexo Avançado e do Ceam/SIA. O objetivo da renovação do método, instituído ainda 2003, é promover a melhoraria da segregação de resíduos e a conscientização de servidores e colaboradores quanto ao descarte correto, visando uma destinação adequada do resíduo.
Os resíduos da Casa têm duas destinações possíveis. Se reciclável e separado da forma correta é encaminhado a cooperativa de catadores contratada pela Casa - atualmente 22 famílias de catadores tiram sua sobrevivência do resíduo gerado pela Casa. Agora, se o resíduo for orgânico ou não reciclável ou mesmo se reciclável, porém estiver muito misturado é encaminhado ao aterro sanitário.
A mistura inviabiliza o conteúdo para a reciclagem, por isso o cuidado na hora do descarte adequado é fundamental. Um pouquinho de café no coletor de papel transforma aquele material em não reciclável! Por esse motivo e atendendo as diretrizes da Política Nacional de Resíduos Sólidos e as normas internas que tratam do assunto, a mudança se faz necessária!
Uma equipe do EcoCâmara visitará todos os ambientes de trabalho dos prédios no intuito de informar a respeito dos novos procedimentos. Os coletores individuais serão recolhidos e será instalado um trio de coletores identificados nas cores azul – para descarte de papeis, preto- para orgânicos e não recicláveis e vermelho- para plástico e recicláveis além disso serão afixadas etiquetas informativas nas paredes com uma relação dos resíduos que costumam gerar dúvidas. A intenção é que as pessoas dirijam-se ao conjunto de coletores e verifiquem em qual deles realmente devem descartar o seu resíduo.
Paralelamente, as equipes de colaboradores também foram orientadas quanto aos novos procedimentos. O recolhimento deve ser feito em sacos de cores diferentes de acordo com o resíduo e o coletor correspondente. O importante é que todos estejam alinhados e conscientes do seu papel na cadeia do resíduo, para que assim os objetivos sejam alcançados.
Todos informados e cada um fazendo a sua parte, ganha o meio ambiente com a redução de resíduos recicláveis encaminhados aos aterros, os quais a decomposição leva anos e ainda podem contaminar solos e lençóis freáticos, ar. Ganha o social, com o aumento do volume de recicláveis encaminhado à cooperativa, aumentando a renda dos catadores que revendem esse material para as empresas recicladoras. E ainda, reduz os custos da Casa com o pagamento pela disposição final dos resíduos nos aterros sanitários, imposto pela Lei Distrital nº 5610, de 2016 que responsabiliza os grandes geradores pela disposição final dos rejeitos nos aterros sanitários.
Já para alguns resíduos considerados perigosos e aqueles com o ciclo de reciclagem bem estabelecido, o EcoCâmara inaugurou um ponto de coleta chamado Praça da Logística Reversa, localizado no térreo do Anexo IV, próximo ao EcoCâmara. Lá podem ser descartados produtos eletroeletrônicos em geral, pilhas e baterias para para que seja dado o devido encaminhamento de modo que não contamine o meio ambiente, além desses, esponjas, isopor e cartões de PVC fazendo-os retornar ao processo produtivo.
De acordo com o coordenador geral do Ecocâmara, Luiz Vicente Braga, o local é dotado de um simbolismo: “A sociedade clama dos atores públicos uma atuação sustentável. Os servidores trazem equipamentos, computadores e monitores. Tem sido um sucesso”.
Saiba mais sobre a coleta seletiva do Ecocâmara nos links abaixo: