Seminário discute manejo de resíduos de saúde
Apresentações feitas no Fórum (formato pdf)
- Meio Ambiente e a Lei dos Crimes Ambientais
- Gerenciamento de Resíduos de Serviços de Saúde
- Gerenciamento de Risco em Resíduos em Serviços de Saúde
- Prefeitura Municipal de Curitiba
- Plano de Gerenciamento de Serviços de Saúde
- Resíduos na SES/DF
O Núcleo de Gestão Ambiental da Câmara dos Deputados (Ecocâmara) e o Serviço de Limpeza Urbana do DF (SLU) promovem nesta sexta-feira (5) o 1º Seminário de Resíduos de Serviço de Saúde do Distrito Federal, no Auditório Nereu Ramos. Os profissionais ligados à área discutirão a atuação dos estabelecimentos de saúde com o poder público.
Entre os destaques do seminário, o Departamento Médico da Câmara dos Deputados (Demed) deverá apresentar os resultados do Plano de Gerenciamento de Resíduos da Saúde, que serve de referência para outros estabelecimentos médicos e hospitalares. Além dos cuidados ambientais, o modelo consegue reduzir os custos econômicos com incineração de materiais.
O programa conseguiu reduzir a quantidade de resíduos incinerados de 2 toneladas por mês para apenas 300 quilos. Apenas os materiais com risco de contaminação (cerca de 15%) vão para o incinerador.
Custo ambiental
Antes do programa, todo o resíduo gerado no setor era considerado da área de saúde. “Isso causava um custo ambiental e financeiro muito grande ao incinerar material não contaminado que pode ser reciclado”, explica a assessora técnica do Ecocâmara Jacimara Guerra Machado.
Um monitoramento é feito de quatro em quatro meses mediante a pesagem de todos os resíduos durante uma semana inteira, por meio de análise quantitativa e qualitativa. “Papéis, copos plásticos, garrafas e outros resíduos comuns podem ir para reciclagem em vez de serem incinerados”, observa a farmacêutica Silmara Gonçalves, que coordena o plano de gerenciamento de resíduos do Demed. “Com menos material incinerado, maior é a nossa contribuição para o meio ambiente. A natureza agradece.”
Privatização
No seminário, autoridades e profissionais vão debater a possibilidade de privatização dos serviços de coleta de resíduos gerados pela área de saúde. O custo de recolhimento, tratamento e disposição final poderá ser cobrado na mesma proporção do volume gerado pelos estabelecimentos de saúde – o que servirá de incentivo para redução da quantidade de resíduos.
Por lei, todo estabelecimento de saúde de médio e grande porte deve ter uma comissão de resíduos sob a coordenação de profissional devidamente habilitado para executar o plano de gerenciamento de resíduos. Além disso, ele se encarrega da sensibilização dos funcionários para o manejo adequado visando à não geração, ou minimização, de resíduos, a separação, a reutilização, a reciclagem, o armazenamento, o transporte, o transbordo, o tratamento e o destino final.
O plano consiste, entre outras ações, na adoção de diferentes tipos de recipientes de resíduos, tais como sacos plásticos de cores adequadas (conforme padrão), carros de transporte interno, áreas de armazenamento internas e externas, cartazes informativos, identificação, classificação, segregação na origem, acondicionamento correto, transporte interno e treinamento de pessoal.
Além disso, o plano deve garantir a informação a todos os funcionários sobre a importância de um bom gerenciamento de resíduos, tanto para a saúde quanto para o meio ambiente, visando capacitá-los para identificar, classificar e condicionar corretamente os resíduos produzidos.
Mais informações
EcoCâmara: (61) 3216-2169 / 3216-2171
SLU: (61) 3213-0120 / 3213013.
Texto produzido pela Assessoria de Imprensa da Secretaria de Comunicação Social