SEGAV é destaque em sustentabilidade

07/12/2016 10h00

A Seção de Áreas Verdes do Departamento Técnico faz um trabalho destacado  no que se refere à sustentabilidade valorizando seus três aspectos como o social, o econômico e o ambiental no diversos projetos sob sua guarda, a saber:

 

a)       Projeto SIM - Sistema Integrado de Manejo e Projeto Recursos Naturais – Solo, Água e Energia, com intervenções realizadas sob uma ótica sistêmica, que inclui ações relacionadas à economia de água e de energia elétrica. Também seguem programa de qualidade, como o das plantas que limpam o ar em salas administrativas, baseado em pesquisas da Nasa:

 

b)      Desenvolvem-se projetos de arquitetura paisagística adequados ao clima, conformando-se nichos protegidos de intempéries mesclados a espécies de menor consumo de água produzidos em nosso viveiro, complementando com desenhos de mobiliário que contribuam para uma maior eficiência energética.

 

c)      O projeto de arquitetura paisagística respeita as características das espécies, de modo a conciliar a implantação dos espaços ajardinados e as necessidades mínimas de irrigação para sobrevivência. Também busca-se avaliar os locais de maior processamento do espaço vegetado em contraposição a locais de manejo mais extensivo.

 

d)       Busca-se seguir as práticas de 3R´s - Reduzir, Reutilizar, Reciclar.

 

e)      Os projetos são desenvolvidos de modo a criar espaços vegetados com presença da luz natural

 

f)      Desenvolve-se composto orgânico utilizando resíduos de serviços de jardinagem, borra de café e serragem, diminuindo a geração de resíduos e realizando rodízios de plantio para recuperação de nutrientes do solo com plantas que fixam nitrogênio. Esta estruturação resulta em maior retenção de umidade no solo e redução na aquisição de adubos industrializados (que possuem rápida absorção), e por consequência, há uma pequena diminuição da irrigação necessária à aplicação dos produtos, utilizando-os com parcimônia.

 

g)       Os conceitos paisagísticos visam trabalhar os jardins de modo a diminuir a evaporação de água e minimizar a irrigação, buscando utilizar plantas mais adaptadas ao clima, o que reduz consumo de água. A pesquisa de espécies vem sendo realizada continuamente, bem como mudas vem sendo propagadas em nosso viveiro.

 

h)      Deriva deste conceito o sombreamento de espaços com plantio de novas árvores de modo alternado, de modo que sempre haja nova árvores em crescimento enquanto outras estão em final de ciclo de vida, renovando os jardins, com espécies adequadas ao clima, o que demanda em longo prazo menor consumo de água pela adaptabilidade das espécies.  O sombreamento de vários trechos resulta em menor evapotranspiração, proporcionando melhoria do microclima, bem como diminuem ganhos térmicos do edifício, junto a fachadas contribuindo com a eficiência energética.

 

i)      Utiliza-se a técnica de coberturas líticas ou palhadas para proteção de solo e da umidade. (Anexo II, cobertura anexo IV). Tais procedimentos auxiliam na diminuição da evaporação de água do solo. Também iniciou-se a prática de utilizar coberturas com mantas de tecido geotêxtil, de modo a separar a cobertura lítica do solo, resguardando-o.

 

j)        Os equipamentos de trabalho são movidos a combustível por questões de segurança, convergindo para a economia de energia elétrica e simultaneamente, evitando acidentes.  O combustível utilizado é somente o da atividade, não havendo armazenamento.

 

k)        Realizam-se ações de plantio de espécies arbóreas predominantemente no período chuvoso, respeitando as características do Bioma Cerrado, de modo planejado.

 

l)      Incentivo a ampliação da permeabilidade do solo para absorção de águas da chuva e consequente realimentação de níveis hidrométricos do subsolo, com o uso de “pavers” intertravados  que ampliem a área de drenagem.

 

m)        Desenho de bacias de drenagem nos canteiros, buscando o acúmulo de água nas áreas centrais, evitando que se escoe para a rede de drenagem pluvial, sempre que o custo benefício e as condições sejam favoráveis.

 

n)    Desenvolvimento de propostas em consonância com SIHID/COENGE e SIELE/ COENGE com vistas a realizar ações alinhadas aos objetivos pretendidos, com parcimônia.

 

o)      Uso de equipamentos de irrigação adaptados às localidades e às inerentes condições de pressão de água, de modo a racionalizar a irrigação, (esguichos, mangueiras tipo “santeno”, aspersores, etc.) focada preferencialmente nos horários iniciais da manhã ou final de tarde, se as condições assim o permitirem.

 p)      O viveiro promove o reuso de materiais descartados por outras áreas ou cedidos por servidores, tais como Isopor, fios telefônicos, latas de diversos tipos, tubos de pvc, arames, pedriscos pós peneiramento de areia, restos de poda, pias, banheiras e granitos de reformas de obra, telas metálicas, vergalhões, capsulas de café, potes de vidro reutilizáveis, grades, embalagens de ração animal, sacos de café, cordas, barras de madeira de faixas, banners de lona, trilhos de cortina, réguas de persianas, sobras de chapas galvanizadas de ar condicionado, plásticos de colchão, dentre outros. A terra também passa por reciclagem quando da realização da compostagem seca.

 

q)      O reuso diminui a aquisição e o descarte, princípios básicos da Política Nacional de Resíduos Sólidos.

 

r)      Busca-se desenvolver o uso preferencial de defensivos naturais em correta dosagem, restringindo uso de outros defensivos, de modo a contribuir com a preservação do meio ambiente. O fortalecimento de plantas com adubação inibe também a presença de pragas e de doenças. Algumas plantas são repelentes naturais. Pulverizações em horários de baixo ou nenhum movimento, mesmo recolhendo-se plantas ao viveiro, como por exemplo, vasos, e trabalho aos sábados pela manhã.

 

s)       Os trabalhos aos sábados pela manhã são primordiais para manejo em locais de estacionamento e de grande movimentação de pessoas, para realização de podas e aplicações, sempre acompanhados e seguindo técnicas de segurança. Assim também são evitados ruídos que causam incômodo; outro procedimento consiste em estabelecer no contrato janelas operacionais em início da manhã, antes da chegada do público dos edifícios.

 

t)       Tetos verdes em lajes sem acesso, tão preconizados em climas de maior umidade   devem ser evitados, considerando-se que o Cerrado sofre sem água por 6 meses, devendo-se utilizar materiais tais como argila expandida, isopores, para proteção térmica. Em locais de acesso, deve-se buscar sombreamentos, proteção do vento e adaptação de espécies, bem como alternância com coberturas mortas.

 

u)       Estabelecer contatos com universidades e órgãos ambientais, no sentido de aprimorar procedimentos, com a troca de experiências.

 

v)      Introdução de plantas em uso somente após inúmeros testes de manejo, de modo a avaliar os prós e contras considerando-se o manejo de área total. A racionalização do uso da mão de obra e sua otimização também resultam em sustentabilidade ao evitar desperdícios de tempo e de combustíveis. Solicita-se como premissa que caminhonetes preferencialmente circulam levando e trazendo algo, reduzindo o número de viagens. O acúmulo adequado de material também possibilita tal otimização, sem gerar danos. Isto passa pela compreensão da totalidade da área a manter, no sentido de aprimorar a logística de funcionamento e aperfeiçoar o contrato.

 

w)      Uniformes adequados ao meio, com cores mais escuras que não suja tanto quanto as roupas claras.

 

x)    Disseminação de informações sobre meio ambiente ligadas à fauna e à flora. Criação de balsas de garrafas pet para que os pássaros possam beber água em espelhos d´água da Casa. 

 

y)      Técnicas adequadas de corte de grama e de manejo para maior sobrevida das plantas e melhor proteção do solo.