Peixes trazem beleza e benefícios ambientais à fonte de água do Cefor
A novidade é iniciativa do jardineiro Juraci Matias e vem trazendo diversos benefícios, como a suspensão do uso de cloro no combate à dengue e a economia de recursos hídricos. Funcionário terceirizado da Câmara há dois anos e meio, Juraci conta que a ideia surgiu como um modo de combater a proliferação do mosquito transmissor da dengue sem a necessidade de utilização de cloro, que danificava a vegetação aquática do local. O jardineiro prontificou-se então a assumir pessoalmente a tarefa, fornecendo por conta própria os peixes e ficando responsável por sua alimentação.
A água da fonte, que antes era trocada semanalmente, agora só passa pelo processo uma vez por mês e não recebe mais produtos químicos, uma vez que os peixes se encarregam de comer eventuais larvas de mosquito. Isto permitiu, ainda, que o número de espécies de plantas cultivadas no reservatório passasse de duas para seis. Os peixes - carpas e tilápias - vêm se adaptando bem ao espaço e chegam a comer nas mãos de Juraci. Ele solicita, no entanto, que os funcionários e visitantes do Complexo Avançado não alimentem os animais, uma vez que o excesso de comida contamina a água e pode matar os peixes.
Tradição
A atividade de criação de peixes ornamentais existe desde a antiguidade. Há indícios de que os egípcios já praticavam esta arte e referências ao assunto registradas na China durante a segunda Dinastia Chin (1115-1234 DC), quando já eram comercializadas mutações coloridas, produzidas em cativeiro.
A paixão pela aquariofilia espalhou-se então por toda a Ásia e mais tarde, durante o século XVI, pela Europa. Especialistas garantem que a criação e até mesmo a simples observação do nado destes animais traz diversos benefícios à saúde física e mental, ajudando, por exemplo, a reduzir o stress, a ansiedade, a pressão arterial e o risco de infarto.
Fonte: Revista da Casa - Câmara dos Deputados