A participação da Câmara na ação exigiu planejamento e trabalho de diversos setores da Casa, como o Departamento Técnico (Detec) e o Departamento de Polícia Legislativa (Depol), para que tudo funcionasse a contento, de modo pontual e sem prejudicar a segurança dos edifícios da Instituição. Os servidores também foram convidados a participar tomando especial cuidado ao desligar as luzes e os computadores no final do expediente, na véspera do evento, e deixando as luzes de suas casas apagadas entre 20h30 e 21h30 da data programada.
Quase toda a Esplanada dos Ministérios aderiu à iniciativa levando o céu da cidade, famoso por sua beleza e pontilhado de estrelas na noite de sábado, a ter suas virtudes ressaltadas durante uma hora.

Comprometimento com a sustentabilidade

No dia 16 de março, dez dias antes da Hora do Planeta 2011, a vice-presidente da Câmara dos Deputados, Rose de Freitas, e a secretária-geral do WWF Brasil, Denise Hamú, assinaram o Termo de Adesão da Casa à iniciativa em uma medida coerente com o conjunto de medidas que a Câmara tem adotado visando à redução do impacto ambiental de suas atividades e a preservação do meio ambiente.  A Coordenação de Divulgação Institucional da Casa (Cordi) preparou cartazes para convocar os servidores e visitantes a aderirem à ação e os veículos de comunicação da Câmara ajudaram a divulgá-la. O bom resultado foi fruto desses esforços, e de muitos outros, realizados dentro e fora da instituição.
 Segundo Gílson Dobbin, coordenador-geral adjunto do Comitê de Gestão Ambiental da Câmara dos Deputados (EcoCâmara), “a noite de sábado reforçou o comprometimento da Casa com a gestão sustentável”.
Ele cita a importância da participação de diferentes setores da Casa, e de outros órgãos, de forma a permitir que tudo funcionasse do modo esperado: “Agradecemos a participação dos colegas Gílson Pucci e Lázaro (Depol), Fritz (Detec), Luiz Cláudio (Sefot) e, particularmente, ao senhor Newton (Detec) que aturou pacientemente minhas ligações durante  todo o evento. É preciso também inserir nos créditos o papel da Companhia Energética de Brasília (CEB) que, pontualmente, deixou a esplanada na escuridão”. O coordenador-geral adjunto acha que a ação deve suscitar reflexão e servir de exemplo para outras ações em conjunto: “Deu tudo certo. Enfim, foi um belo exemplo de trabalho em equipe. Quiçá continuemos assim”, espera Gilson.
Para o governador do Distrito Federal, Agnelo Queiroz, a Hora do Planeta serve para que se pense sobre o que está acontecendo no mundo. Ele aproveitou para cobrar outras iniciativas: “Temos que somar esforços para frear a destruição do meio ambiente. É importante esse simbolismo de apagar as luzes, mas precisamos de ações concretas”, ressaltou.
Esta foi a terceira participação da Câmara dos Deputados na Hora do Planeta. O movimento surgiu no ano de 2007, em Sidney, Austrália, como forma de chamar atenção para as consequências das alterações climáticas. Outro objetivo é conscientizar o cidadão comum, as lideranças e as empresas para a necessidade de regenerar e conservar o planeta. Ao se apagar as luzes, demonstra-se a preocupação de cada manifestante e das instituições participantes com o meio ambiente e com o aquecimento global.