Nesta terça-feira ocorreu o lançamento do projeto-piloto Gabinete Sustentável, idealizado pela Primeira Secretaria da Câmara dos Deputados e coordenado pelo Departamento de Apoio Parlamentar (Deapa) em parceria com o EcoCâmara. Estão envolvidos outros setores administrativos da Casa, como o Departamento Técnico (Detec), Centro de Informática (Cenin), Secretaria de Comunicação Social (Secom), Assessoria de Projetos de Gestão (Aproge/DG) e o Centro de Formação, Treinamento e Aperfeiçoamento (Cefor) 

O projeto-piloto

Foram convidados dez parlamentares que já vinham buscando informações junto ao EcoCâmara e Deapa, quanto à adoção de práticas sustentáveis em seus ambientes de trabalho. Para fazerem parte do projeto, que no momento é de caráter experimental, foram contemplados os seguintes deputados: Angelim (PT/AC), Júlio Lopes (PP/RJ), Carlos Gomes (PRB/RS), Edmilson Rodrigues (PSOL/PA), Soraya Santos(PMDB/RJ), Marcelo Squassoni (PRB/SP), Bruno Covas (PSB/SP), Diego Garcia (PH/PR), Sarney Filho (PV/MA) e Sérgio Souza (PMDB/PR). 

O Primeiro-Secretário da Câmara, Deputado Beto Mansur, acredita que o Gabinete Sustentável vai dar exemplo para a sociedade brasileira em termos de economia unida à sustentabilidade. “Acredito que uma ação como essa é extremamente importante porque nós colocaremos dez gabinetes para mostrar como a Câmara vem trabalhando na conservação do meio ambiente”, disse.

De acordo com Cláudia Almeida, diretora do Deapa, após implementado o projeto-piloto e feitas as correções necessárias, o modelo de sustentabilidade será estendido aos demais gabinetes até o momento em que todos sejam contemplados. Luis Vicente, Coordenador-Geral do EcoCâmara, destaca ainda o impacto que essa ação afirmativa pode desencadear no âmbito Legislativo Brasileiro, ao servir de inspiração para assembleias e câmaras municipais.

Compromisso ambiental

A finalidade do projeto Gabinete Sustentável é desenvolver mecanismos de governança voltados à sustentabilidade, que priorize a desmaterialização de documentos para reduzir o consumo de papel.

Além disso,  o projeto envolve modificações na estrutura física dos gabinetes, sempre com o objetivo de gerar uma economia ambiental,  nos aspectos da eficiência hídrica e energética e da durabilidade dos materiais utilizados na obra. Segundo o diretor do Detec, Mauro Moura, os mobiliários são antigos e já não atendem mais às necessidades dos usuários dos gabinetes. “Se nós conseguirmos oferecer estruturas mais modernas, nós poderemos reduzir os gastos com obras e colaborar com a sustentabilidade da ação”, concluiu.