Gerenciamento de resíduos reduz lixo incinerado

De 15 a 22 deste mês, o Núcleo de Gestão Ambiental (EcoCâmara) realizou o monitoramento dos resíduos produzidos pelo Departamento Médico (Demed). Além de cumprir a Resolução 306, da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), o trabalho tem por objetivo diminuir a quantidade de lixo incinerado. Desde o ano passado o Demed reduziu em 70% esse volume, e a proposta é chegar à metade dos 30% restantes. Na pesagem atual, chegou-se a 24%.

Segundo Jacimara Machado, do Ecocâmara, o problema do lixo hospitalar incinerado é que não se sabe o tipo de substâncias que podem ser liberadas para a atmosfera. "Queremos incinerar a menor quantidade possível de lixo, sem causar danos no nível de segurança", esclarece.

Mensalmente, os serviços de saúde da Casa geram em torno de duas toneladas de lixo, que até o ano passado eram totalmente incineradas. Este é o segundo monitoramento feito neste ano, e busca identificar resíduos que não precisam ser incinerados, tais como embalagens e toucas. Segundo Jacimara, durante o monitoramento foram pesados 391,7 kg de lixo, dos quais 94,9 kg eram resíduos biológicos. "Dentro dos resíduos incineráveis, estamos identificando o que pode ter outra destinação. Daí fotografamos e classificamos", conta. O próximo monitoramento acontece em novembro.

TREINAMENTO

Entre 1 e 7 de junho, o Centro de Formação, Aperfeiçoamento e Treinamento (Cefor) e o EcoCâmara realizaram o primeiro treinamento para os profissionais do Demed sobre segregação de resíduos. O objetivo do curso foi cumprir a Resolução da Anvisa, que determina a todos os estabelecimentos de saúde implantar planos de gerenciamento desses materiais.

Texto produzido pela Secretaria de Comunicação Social da CD em 24/8/05.