O portfólio, concebido dentro do projeto de comemorações de 50 anos da nova capital brasileira, traz gravuras que retratam a grande diversidade do cerrado, selecionadas a partir de exposição realizada na Câmara em junho de 201, com a participação de grandes expoentes da ilustração científica. O evento de lançamento contou com a presença do diretor-geral da Câmara dos Deputados, Rogério Ventura, do presidente da Associação dos Ilustradores Científicos do Centro-Oeste, Zenilton Gayoso, e da coordenadora-geral do Comitê de Gestão Socioambiental da Câmara dos Deputados (EcoCâmara), Janice Oliveira.

O acordo firmado entre a Câmara e a Associação visa estimular a consciência ambiental dos servidores e funcionários da Casa, bem como auxiliar a instituição a se tornar exemplo para outros órgãos governamentais nacionais e internacionais por seus cuidados para com o meio ambiente. Novas ações decorrentes da parceria serão anunciadas em breve.

O portfólio editado pela Câmara também será apresentado no abertura da exposição Margaret Mee – 100 anos de Vida e Obra. O evento acontece dia 25 de maio, no Museu Nacional do Conjunto Cultural da República, às 19 horas.

Margaret Mee é uma artista inglesa reconhecida pelo apuro e delicadeza de sua pincelada. Suas ilustrações são material preciso para a ciência botânica. Sua fama e reconhecimento são internacionais, com obras presentes em importantes coleções nos Estados Unidos, Inglaterra, França e Brasil.

Rachel Osório, chefe da Seção de Manutenção de Jardins da Câmara dos Deputados e coordenadora da área temática Áreas Verdes e Proteção à Fauna, do EcoCâmara, ressalta a grande importância da ilustração científica na história da botânica. Ela lembra que o advento da fotografia é relativamente recente e que antes deste todos os registros visuais eram feitos, com rigor científico, por ilustradores. Rachel explica que ainda hoje a atividade tem grande utilidade, não só pela beleza das ilustrações, mas também porque é a única maneira de se reunir, em uma só imagem, diversos momentos de uma mesma planta, como a floração e frutificação. “É o encontro de da arte com a ciência”, diz ela.