Lançada a campanha da Ecolavagem
A Ecolavagem é um método de limpeza de automóveis com produtos químicos, que praticamente dispensa o uso da água. Será obrigatória em todos os estacionamentos públicos do Distrito Federal a partir de 1º de julho, de acordo com o Decreto Distrital nº 30.522/2009. Os lavadores atuantes na Câmara foram cadastrados e passaram por uma capacitação inicial. Diversos deles também já receberam, gratuitamente, os primeiros kits de produtos e um treinamento mais detalhado, ambos oferecidos pelo Governo do Distrito Federal (GDF).
O policial legislativo Célio Faria lembrou que, a partir do momento em que a determinação do GDF tornou-se pública, a Câmara vem dividindo informações e prestando assessoria para que os lavadores possam se cadastrar junto ao Governo, conforme determina a lei, e obter seu registro profissional, além de conseguir os primeiros kits dos produtos. O diretor da Coordenação de Transportes, Leonildo Montu, disse que Câmara está em fase de aquisição dos produtos para utilização nos cerca de 60 veículos pequenos e médios da própria frota, devido às vantagens apresentadas pelo processo. “Testamos o método e comprovamos que, se bem utilizado, não causa nenhum dano ao carro, e a economia de água é muito grande, além de não contaminar os mananciais com restos dos produtos tradicionalmente utilizados”, declarou.
O presidente do Sindicato dos Guardadores e Lavadores de Veículos do Distrito Federal (Sindglav-DF), Valdivino Diego da Silva, demonstrou a utilização dos produtos e lembrou que a resistência à novidade é igual à que outras mudanças na legislação enfrentaram. Ele citou a Lei do Cinto de Segurança, a da Faixa de Pedestres e a Lei Seca como exemplos. “No final, todos acabam se adaptando”, concluiu.
O lavador Procópio Rodrigues Cardozo, que atua há nove anos no Anexo IV da Câmara, disse que ainda vai experimentar a Ecolavagem. “Temos que fazer para ver, se funcionar será uma maravilha”, afirmou. Por sua vez, o coordenador da área temática Nova Tecnologias Hídricas e Energéticas do EcoCâmara, Roberto Costa, ressaltou que “ações como essas reverberam em muitas outras, de tomada consciência quanto a abusos, desprezo pelo meio ambiente e desperdício de recursos naturais”.