A Câmara tem sob sua responsabilidade 210 mil m² de áreas verdes, além de cerca de mil vasos de plantas em suas áreas internas. Apesar disso, em suas dependências nunca foram encontradas larvas do mosquito responsável pela transmissão da doença, o Aedes aegypti (aedes do grego “odioso” e ægypti do latim “do Egito”). Isso pode ser atribuído aos cuidados tomados pela administração da Casa, por meio de seu Núcleo de Gestão Socioambiental. Tais medidas, no entanto, precisam ser reforçadas a cada estação chuvosa, quando as condições climáticas se tornam mais propícias à reprodução do vetor.

Este ano, o EcoCâmara inovou: além da distribuição de livretos informativos nas salas e de folhetos nas portarias, bandeirinhas com informações resumidas sobre o assunto foram fincadas nos vasos de plantas. Tudo para levar os servidores a aderir ao esforço de prevenção da doença.

No dia 14 de janeiro, os 35 jardineiros da Seção de Manutenção de Jardins assistiram a uma aula sobre os cuidados que devem ser tomados no combate ao mosquito.  Quatro dias depois, foi a vez dos encarregados de serviços gerais da Coordenação de Administração de Edifícios (Caedi) passarem pelo mesmo treinamento.

Além disso, toda sexta-feira os jardineiros realizam uma minuciosa revisão nas áreas verdes e nos vasos das áreas internas, evitando acúmulo de água nos pratos e colocando borra de café nestes recipientes e nas partes centrais de bromélias, de modo a impedir que eventuais larvas consigam chegar à fase adulta, transformando-se em mosquitos transmissores da moléstia.

A chefe do Semaj,  Rachel Osório, lembra a importância da adesão de todos à luta para prevenir que a doença se torne uma epidemia. “A única maneira de se evitar a dengue chama-se ‘prevenção’. E o melhor caminho para isso passa necessariamente pela participação de todos”, considerou Rachel, que é também coordenadora da área temática Áreas Verdes e Proteção à Fauna, do EcoCâmara.

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Clique aqui para assistir ao vídeo “O mundo Macro e Micro do Mosquito Aedes aegypti - para combatê-lo é preciso conhecê-lo”, do Instituto Oswaldo Cruz