Câmara dos Deputados reduz em 30% o uso de garrafões plásticos de água mineral

Ainda é preciso atenção e esforço de todos para adotar novos hábitos
26/06/2013 12h25

Desde 2010, em função das novas diretrizes relacionadas à preservação do meio ambiente e à redução de custos, a Câmara dos Deputados promove a substituição das garrafas plásticas de água mineral por filtros e jarras metálicas. A iniciativa foi abraçada em razão do enorme consumo daqueles agentes que provocam tantos prejuízos ambientais. Ao todo, 208 unidades foram instaladas até abril desse ano. Outros 130 purificadores serão instalados nos próximos meses e alojados nas copas do Edifício Principal e dos Anexos II, III e IV.

Importante salientar que a qualidade da água; que é duplamente filtrada, com pureza atestada por análises físico-químicas e bacteriológicas em vários pontos de consumo na Câmara. A Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (CAESB) é a responsável pela qualidade e uso da água fornecida. Dentre os parâmetros físico-químicos são analisados pH, cor, turbidez, cloro residual livre e fluoreto; em meio aos bacteriológicos, são analisados coliformes totais. Para cada amostra analisada, a CAESB emite um parecer sobre a potabilidade da água para o consumo, adotando como referência a "Norma de Qualidade da Água para Consumo Humano" (Portaria nº 2.914, de 16/12/2011, do Ministério da Saúde).

Um levantamento realizado pelo Departamento de Material e Patrimônio (DEMAP) e o setor de Almoxarifado de Material de Consumo II (AMCO II) comprovou que houve redução de 3.884 garrafões de água mineral - aproximadamente 30% e de 7045 das de 1,5L nos últimos dois anos.
Os números e a boa recepção dos servidores da Casa mostram o acerto desta política. Precisamos, contudo, ir além. Convencer colegas e ampliar o alcance desta ação que traz inúmeros benefícios para o meio ambiente e para nossa saúde.

Conheça aqui como é feito o processo de purificação.

Novas torneiras na Casa

Estão sendo substituídas 453 torneiras convencionais de fechamento manual por torneiras de fechamento automático nos banheiros públicos da Câmara dos Deputados. A intenção é reduzir o desperdício de água associado a essas torneiras de fechamento manual quando instaladas em ambientes públicos.

Segundo pesquisas, a substituição de torneiras convencionais por torneiras de fechamento automático gera uma economia de 55%. Em ambientes com grande fluxo de pessoas, como banheiros coletivos de empresas, de shoppings ou de restaurantes, a torneira de fechamento automático economiza entre 57% e 76% de água em relação à torneira manual, segundo a Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp).