Pela quarta vez consecutiva a Câmara aderiu ao movimento.  A participação exigiu planejamento e trabalho de diversos setores da Casa: Núcleo de Gestão Ambiental (EcoCâmara), Departamento Técnico (Detec) e Departamento de Polícia Legislativa (Depol).

Para Jacimara Guerra Machado, assessora técnica do EcoCâmara, a cada ano que passa, a Casa consegue fazer com que a adesão à ação aconteça de uma forma mais organizada. “Neste ano, mais do que nos outros, tudo aconteceu de forma mais natural, mais simples e articulada. Os funcionários da Casa estão mais conscientes, mas ainda podemos melhorar bastante.”, afirma. Segundo Jacimara, “Neste ano, o EcoCâmara se empenhou muito no sentido de mobilizar pessoas e órgãos para participar e aderir a campanha. É muito importante que quem já está sensível a essas questões busque mobilizar aqueles que não estão.”

Quase toda a Esplanada dos Ministérios aderiu à iniciativa. Além da Casa, outros principais cartões-postais de Brasília, como a Ponte JK e a Catedral, ficaram apagados entre 20h30 e 21h30. “A Esplanada é um símbolo, um cartão postal de Brasília. Então, ao desligar as luzes de seus importantes monumentos, a campanha chama a atenção de todos. Tanto dos que já sabiam quanto dos que ainda não sabiam da mobilização", afirma Jacimara.

O técnico em eletrônica e colaborador da Casa, Newton Silveira, pelo segundo ano consecutivo, foi o responsável por apagar as luzes. “Acho essa ação uma oportunidade bacana para tratar da questão da economia de energia”, afirma ele.

Ao todo, 451 monumentos permaneceram às escuras em 125 cidades brasileiras. A mobilização, organizada pelo WWF-Brasil, chama a atenção ainda para a questão do desenvolvimento sustentável, tema de debate da Conferência Rio+20, que acontece em junho no Rio de Janeiro.