Bosque dos Constituintes ganha novas árvores

08/12/2009 05h00

Elas estão sendo replantadas para repor o número original, de 600 exemplaresNovas Árvores - Bosque dos Constituintes

No final de novembro foi feito um mutirão da Seção de Manutenção de Jardins, do Departamento Técnico, para mais uma rodada de plantio de novas árvores no Bosque dos Constituintes. O objetivo é recuperar o total de exemplares plantados em 1988 – 600 no total, além das quatro árvores históricas – em até cinco anos.

Desta vez, foram plantadas 61 exemplares, de cinco espécies diferentes. Atualmente, o bosque tem 552 das 604 árvores previstas (veja tabela). Todo o trabalho da Câmara está sendo feito com acompanhamento da Rede de Sementes do Cerrado e da Escola de Paisagismo de Brasília (ambas parceiras do bosque), com o apoio da Faculdade de Engenharia Florestal da Universidade de Brasília.

Quando a Câmara adotou o Parque Bosque dos Constituintes, em novembro do ano passado, firmou o compromisso com os órgãos públicos e com os vários parceiros de revitalizar e recuperar o conjunto original de árvores que havia sido plantado 20 anos antes pelos parlamentares constituintes. Em 4 de novembro do ano passado, quando da adoção, o bosque tinha apenas 361 (cerca de 60%) das 600 árvores então plantadas.

Novas Árvores - Bosque dos Constituintes Para recordar: em 1988, os parlamentares constituintes plantaram 600 árvores que foram doadas pela sociedade civil. Foram escolhidas 20 espécies distintas e, de cada uma, foram plantados 30 exemplares, formando talhões. Além dessas, outras quatro foram plantadas pelos presidentes dos poderes Executivo, Legislativo, Judiciário e Constituinte (que são as chamadas “quatro árvores históricas”).

Quando a Câmara fez a adoção do parque, várias dessas árvores tinham morrido porque não resistiram à ação do tempo. Outras, sequer se desenvolveram. Em alguns poucos casos, houve uma reprodução acima do número inicial. Como resultado, o número de árvores existentes não corresponde ao plantado inicialmente.

Como alguns exemplares não se encontram sadios (houve queda de um de ingá-mirim, Inga fagifolia, localizado no talhão de número 11, no início de novembro), a estratégia é aproveitar os períodos de águas e fazer a reposição das árvores, inclusive plantando outros novos exemplares para, ao longo do tempo, fazer a troca.

ÁRVORES NO BOSQUE DOS CONSTITUINTES