CCJC recomenda ao governo estudar a oferta de Libras na educação básica
Indicações são sugestões feitas pelos deputados ao Poder Executivo, que não é obrigado a cumpri-las. A indicação foi elaborada pela deputada Caroline de Toni (PSL-SC) e tem origem em uma proposta relatada por ela.
O Projeto de Lei 2040/11, do Senado, obriga as escolas públicas e privadas a utilizar a Língua Brasileira de Sinais (Libras) com todos os estudantes surdos em qualquer nível ou modalidade da educação básica.
Toni decidiu apresentar um parecer contrário à essa proposta (e às demais que tramitam em conjunto) por entender que ela enfrenta um obstáculo legal: a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB) condiciona a inclusão de novos componentes curriculares de caráter obrigatório, no ensino básico, à aprovação prévia do Conselho Nacional de Educação e à homologação pelo ministro da Educação.
Mas, diante da relevância da questão, em vez de simplesmente rejeitá-la, a relatora optou por transformar a proposta do Senado em uma indicação ao Poder Executivo, que foi aprovada pela CCJC.
Fonte: Ag. CÂMARA NOTÍCIAS