Procuradora elogia criação de Casa Abrigo para mulheres
O governador do Distrito Federal, Agnelo Queiroz, lançou na quarta, 1º, a nova Casa Abrigo destinada às mulheres que tenham sofrido violência e estejam em situação de risco em seus lares. A procuradora Especial da Mulher da Câmara dos Deputados, Elcione Barbalho (PMDB-PA) participou do evento de lançamento da Casa e ressaltou a importância dos projetos de abrigamento para garantir as ações punitivas previstas na Lei Maria da Penha.
A nova Casa Abrigo faz parte da política de promoção da mulher do governo de Agnelo Queiroz, que no início do ano criou a Secretaria de Estado da Mulher. A deputada Elcione chamou de “gol de placa” a ação do GDF e afirmou “que a área é complicada, mas que, com a ajuda de todos, pode ser mudada”. A deputada elogiou as mulheres que fazem parte do governo Agnelo Queiroz.
A Casa conta com dez suítes e está sendo pintada para receber as mulheres em breve. A antiga casa abrigo não será desativada e funcionará como uma casa de passagem para as mulheres que precisem apenas de orientação. A Casa tem capacidade para até 50 pessoas, entre vítimas e seus filhos.
“Esse governo tem compromisso com as áreas sociais. É a nossa política dar prioridade para as áreas sociais, como a da criança e da mulher”, afirmou o governador. “Essa nova Casa Abrigo recebe as mulheres vítimas da violência ou em risco de morte em casos mais amplos, a fim de atender esse significativo aumento da demanda, que ocorreu desse período de agora de janeiro desse ano, quando se passou a se dar conhecimento público desse serviço oferecido pelo estado”, completou.
A secretária da Mulher do Distrito Federal, Olgamir Amância, falou sobre a importância de se ter um ambiente acolhedor, que não seja apenas um lugar para a fuga das mulheres. “Mais do que assegurar essa estrutura avançada, vamos assegurar um lar”.
As mulheres sob os cuidados da Casa Abrigo terão atividades físicas, lúdicas para as crianças e também sócio-ocupacional. Será oferecido ainda apoio assistencial e jurídico, em articulação com outras políticas públicas, principalmente nas áreas de saúde, educação e assistência social na perspectiva da constituição e consolidação de redes de atendimento à mulher. “É um esforço nosso de possibilitar essa proteção em boas condições físicas, com estrutura, e também com atividades e possibilidades o tempo inteiro”, Agnelo explicou.