Parlamentares defendem maior participação das mulheres na política
Para tratar de representatividade, violência política contra a mulher, atuação partidária e processos eleitorais, foi criado em junho deste ano, dentro da estrutura da Câmara dos Deputados, o Observatório Nacional da Mulher na Política. A entidade atua em conjunto com as Assembleias Legislativas e universidades fazendo pesquisas e produzindo conhecimento a partir dos dados coletados.
A coordenadora da bancada feminina na Câmara dos Deputados, deputada Celina Leão (PP-DF) defendeu as cotas para as mulheres na política. Para ela, o ideal é que se chegue um dia a 50% de presença feminina nos Parlamentos.
“Muitas pessoas são contrárias às cotas, porque chegaram ao Parlamento sem elas. Eu cheguei aqui sem elas. Mas quantas mulheres não tiveram uma oportunidade e nunca conseguiram chegar a lugar algum? As cotas são importantes para que vocês, se decidirem algum dia chegar a esse Parlamento, tenham a certeza de que pelo menos estão disputando de verdade”, disse Celina Leão.
No que diz respeito à atuação política da mulher, também foi detalhada, no Encontro de Procuradorias, a Lei 14.192/21, que caracteriza a violência política específica contra a mulher candidata ou no exercício do mandato. A lei é originada de uma proposta da deputada Rosângela Gomes (Republicanos-RJ).
Fonte: Agência Câmara Notícias