O Congresso Nacional aderiu oficialmente à campanha "Outubro Rosa na luta contra o câncer de mama", na noite de segunda-feira (4/10). Em solenidade no Salão Negro, o presidente do Congresso, Rodrigo Pacheco (DEM-MG); coordenadora da bancada feminina da Câmara, deputada Celina Leão (PP-DF); a procuradora especial da Mulher do Senado, senadora Leila Barros (Cidadania-DF); a diretora-geral do Senado, Ilana Trombka; e representantes das bancadas femininas da Câmara dos Deputados e do Senado Federal assumiram o compromisso de engajar as Casas na divulgação sobre o diagnóstico precoce.

As duas cúpulas e as torres do edifício principal estão iluminadas de rosa desde o início do mês. O evento contou com apresentação do Quinteto de Mulheres da Orquestra Sinfônica do Teatro Nacional Cláudio Santoro, sob a regência do Maestro Cláudio Cohen. Prestigiaram a solenidade a senadora Maria Eliza (MDB-RO) e as deputadas Érika Kokay (PT-DF), Maria do Rosário (PT-RS), Professora Rosa Neide (PT-MT) - coordenadora adjunta da bancada feminina, Bia Kicis (PSL-DF) e Caroline de Toni (PSL-SC). Por vídeo, participaram o deputado Dr. Frederico (Patriota-MG), coordenador do Grupo de Trabalho sobre Desafios da Oncologia no Brasil, da Comissão de Seguridade Social e Família; a presidente da Comissão dos Direitos da Mulher, deputada Elcione Barbalho (MDB-PA); e as  deputadas Carmen Zanotto (Cidadania-SC), coordenadora da Frente Parlamentar Mista da Saúde, e Silvia Cristina (PDT-RO), que coordena a Frente Parlamentar Mista da Luta contra o Câncer.

Estatísticas - De acordo com o Instituto Nacional do Câncer (Inca), o câncer de mama é a primeira causa de morte por câncer em mulheres no Brasil, sendo a mais frequente em quase todas as regiões brasileiras. Na região Norte, o câncer do colo do útero ocupa ainda o primeiro lugar. Em 2019, a taxa de mortalidade por câncer de mama, ajustada pela população mundial, foi de mais de 14 óbitos por 100 mil mulheres. 

Para 2021, o Inca estima 66.280 novos casos de câncer de mama, o que representa uma taxa de incidência de 43,74 casos por 100.000 mulheres. A incidência do câncer de mama tende a crescer progressivamente a partir dos 40 anos, assim como a mortalidade por essa neoplasia.

"Para os brasileiros, outubro é um mês duplamente colorido. Temos as cores da primavera e as cores da tradicional campanha do Outubro Rosa. Essa campanha partiu de uma ideia simples, cuja eficácia muitos podem ter duvidado no início, mas que salvou e ainda salva muitas vidas ", discursou Pacheco.

Celina Leão iniciou fazendo menção especial à deputada Tereza Nelma (PSDB-AL), procuradora da Mulher da Câmara, impossibilitada de comparecer devido ao tratamento contra o câncer. "Não posso iniciar sem falar da Tereza, de exaltar, neste momento, a luta desta guerreira tentando combater o câncer, a quem peço uma salva de palmas e enviamos nossas orações", afirmou. A coordenadora da bancada feminina da Câmara lembrou que “eventos como este, quando Câmara e Senado se unem para acender as luzes do Congresso  Nacional, não é só simbolismo. Tem um outro efeito: serve para que possamos lembrar que muitas mulheres precisam ter tratamento adequado. E aqui cabe também uma homenagem especial ao Sistema único de Saúde (SUS), que cuida de nossas mulheres”, pontuou.

A deputada também defendeu derrubar o veto do Presidente da República ao Projeto de Lei 6330/2019, que ampliava a cobertura dos planos de saúde para a quimioterapia oral e o consequente tratamento domiciliar da doença. “Vamos derrubar este veto”, declarou.

A procuradora Especial da Mulher no Senado, senadora Leila Barros (Cidadania-DF), destacou que sua própria mãe morreu de câncer de mama e reforçou a importância dos eventos de conscientização promovidos no mês. Citando dados do Ministério da Saúde, Leila afirmou que 95% dos casos da doença podem ser reprimidos ou curados se identificados em estágios iniciais, mas 40% das mulheres diagnosticadas no Brasil ainda descobrem o tumor em estágios avançados, o que aumenta a mortalidade. "Mencionamos estatísticas, mas falemos com reverência dessas mulheres, que são irmãs, esposas e, principalmente, mães. A nossa fachada será rosa para dar mais visibilidade a essa importante campanha, que se consolida cada vez mais. O número de mamografias no SUS é revelador nesse aspecto. Todos os anos, em outubro, há aumento recorrente e significativo em números de procedimentos realizados nas mulheres", destacou a parlamentar.

A diretora-geral do Senado, Ilana Trombka, lembrou o protagonismo das Casas na disseminação de conhecimentos e do significado do uso das cores da campanha em prédios públicos: "O Congresso tem sido pioneiro em diversas iniciativas. Mais uma vez, iluminamos nossas cúpulas para mostrar à sociedade a importância desse tema para todas as mulheres", frisou. 

Parcerias institucionais -  Durante o mês de outubro, dezenas de atividades serão realizadas para celebrar e intensificar a campanha Outubro Rosa. As ações foram resultado de trabalho conjunto com realização da Secretaria da Mulher da Câmara, por meio da Coordenação da Bancada Feminina e da Procuradoria da Mulher; Comissão dos Direitos da Mulher; Comissão de Seguridade Social e Família, presidida pelo deputado Dr. Luizinho (Luiz Antonio Teixeira Jr.); Comissão Especial de Combate ao Câncer no Brasil, que tem como presidente o deputado Weliton Prado; Frente Parlamentar Mista da Saúde; Frente Parlamentar Mista da Luta contra o Câncer; Grupo de Trabalho - GT Saúde, da Secretaria da Mulher, que tem à frente a deputada Dra. Soraya Manato (PSL-ES); e GT Desafios da Oncologia no Brasil, da Comissão de Seguridade Social e Família. Pelo Senado, participam, além da Procuradoria Especial da Mulher, a coordenação da bancada feminina, que tem coordenação da senadora Simone Tebet; e a Liga do Bem.

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A programação completa do Outubro Rosa está disponível neste link!

Ascom - Secretaria da Mulher, com informações da Agência Senado