Comissão de Seguridade Social aprova pedido de Dulce Miranda para debater aleitamento materno
Brasília (DF) - O requerimento nº 194/15, da deputada federal Dulce Miranda, que solicita a realização de audiência para debater a instituição do dia 3 de agosto como dia nacional do Aleitamento Materno, foi aprovado pela Comissão de Seguridade Social (CSSF), nesta quarta-feira, 16. A parlamentar quer estimular a amamentação e a doação de leite para melhorar a saúde das crianças no Brasil. O requerimento foi subscrito pelos deputados Adelmo Carneiro Leão, Benedita da Silva, Carmen Zanotto, Rosangela Gomes, Christiane Yared e Zenaide Maia.
Conforme Dulce Miranda, atualmente, cerca de 120 países celebram a Semana Mundial da Amamentação entre 1º e 7 de agosto e estabelecer um Dia Nacional no decorrer da semana vai potencializar as ações realizadas.
“Ter um dia Nacional do Aleitamento Materno vai concentrar os esforços e resultar em aumento de doações de leite humano para os bancos existentes. É preciso combater o preconceito e essa rejeição social com a mulher que amamenta em público. Quando o bebê tem fome, tem que amamentar onde estiver. Precisamos superar isso e apoiar as mulheres para se sentir à vontade ao amamentar onde estejam, quando o beber estiver com fome”, destaca a deputada.
A deputada destacou que a amamentação exclusiva até os seis meses de idade e complementar até um ano de idade reduz sensivelmente a mortalidade infantil por doenças comuns na infância, como diarreia e pneumonia, e ajuda na prevenção de doenças como diabetes tipo 2, hipertensão e leucemia. “O aleitamento aumenta o QI da criança além de melhorar o seu desempenho no trabalho quando adulto. E a mãe que amamenta previne o câncer de mama e de ovário”, fala Dulce Miranda sobre os benefícios.
Convidados
Para discutir o assunto, a parlamentar sugeriu o convite do Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF), a Organização Panamericana da Saúde (OPAS), sociedade civil organizada, a Rede Internacional em Defesa do Direito de Amamentar) e as Sociedades médicas.
Ascom