Carmen Zanotto quer celeridade na apreciação de marco legal para a primeira infância

A deputada Carmen Zanotto (PPS-SC) juntamente com os organizadores da 8º Semana de Valorização da Primeira Infância e Cultura da Paz, reivindicou ao presidente do Senado Federal, Renan Calheiros (PMDB-AL), celeridade na tramitação do PLC 14/2015, na qual é coautora.
21/10/2015 10h58

Agência Senado

Carmen Zanotto quer celeridade na apreciação de marco legal para a primeira infância

A deputada Carmen Zanotto (PPS-SC) juntamente com os organizadores da 8º Semana de Valorização da Primeira Infância e Cultura da Paz, reivindicou ao presidente do Senado Federal, Renan Calheiros (PMDB-AL), celeridade na tramitação do PLC 14/2015, na qual é coautora. 

A proposta foi aprovada na Câmara dos Deputados (PL 6.998/2013) e estabelece princípios e diretrizes para a formulação e implementação de políticas públicas para a primeira infância em atenção à especificidade e à relevância dos primeiros anos de vida no desenvolvimento infantil e na formação humana. 

A expectativa da parlamentar é que essa legislação depois de aprovada e entrar em vigor represente um grande avanço em favor da valorização da primeira infância.“Se cuidarmos melhor de nossas crianças, não teremos que destinar tantos recursos ao sistema prisional, se agirmos de forma contrária estaremos destinados a pagar um custo social muito alto”, argumenta Carmen Zanotto. 

A deputada foi uma das expositoras no painel “A Legislação sobre a Primeira Infância e as Políticas Públicas” que aconteceu na tarde de ontem. Segundo Carmen, os primeiros mil dias da criança (gestação mais dois anos) são determinantes para a saúde do adulto e o capital humano. O evento prossegue até amanhã. 


Pesquisa 

Pesquisas atestam que os cuidados destinados a primeira infância formam adultos mais felizes e bem sucedidos. O aprendizado de crianças aumenta em três quando recebem essa atenção na primeira infância. Elas também tendem a ter 50% menos de possibilidade de se tornarem viciadas em drogas. A mesma pesquisa aponta que esse público tem salários 36% maiores na faixa etária dos 40 anos.

 

Ascom