Carmen Zanotto cobra fim de racismo institucional durante marcha das mulheres negras

"Temos que dar fim a qualquer prática de racismo no Brasil. Pela minha devoção aos temas da saúde, chama muita atenção a discriminação que acontece no SUS em prejuízo das mulheres negras”, discursou a deputada federal Carmen Zanotto (PPS-SC), durante a Marcha Contra o racismo e violência que afeta mulheres negras na quarta-feira (18).
19/11/2015 12h05
"Temos que dar fim a qualquer prática de racismo no Brasil. Pela minha devoção aos temas da saúde, chama muita atenção a discriminação que acontece no SUS em prejuízo das mulheres negras”, discursou a deputada federal Carmen Zanotto (PPS-SC), durante a Marcha Contra o racismo e violência que afeta mulheres negras na quarta-feira (18).

Do alto do principal carro de som, Carmen Zanotto não só apoiou a iniciativa como cobrou o fim da discriminação. As organizadoras calculam que perto de vinte mil pessoas aderiram à manifestação. “Militantes de diversas regiões do país vieram para reivindicar e protestar sobre várias bandeiras, todas justas”, elogiou a deputada.

Segundo a Secretaria de Políticas Públicas para Mulheres da Presidência da República, há 62 mortes maternas por 100 mil partos no Brasil. A maior causa é a hipertensão, responsável por 20% das mortes, depois a hemorragia, com 12%, infecção puerperal com 7% e aborto, que provoca 5% das mortes.

Para Carmen Zanotto, esses indicadores são um escândalo que evidencia a recorrência do racismo institucional no Brasil.

“São em momentos como esses que se revigoram os clamores por melhores políticas públicas com perspectiva racial no Brasil”, declarou.