Câmara aprova proposta que prorroga dedução do IR para doações a programas de saúde

Projeto de autoria da senadora Mara Gabrilli prevê recursos para programa de combate ao câncer e de atenção à saúde da pessoa com deficiência.
01/12/2022 13h00

Foto: Marcos Oliveira - Agência Senado

Câmara aprova proposta que prorroga dedução do IR para doações a programas de saúde

Senadora Mara Gabrilli, autora do projeto

O Plenário da Câmara dos Deputados aprovou, durante sessão deliberativa virtual desta quinta-feira (1º/12), projeto que prorroga a possibilidade de deduzir do Imposto de Renda (IR) as doações feitas a dois programas de assistência a pacientes com câncer e pessoas com deficiência. O texto segue para sanção presidencial.

O relator foi o deputado Francisco Jr. (PSD-GO), que recomendou a aprovação do Projeto de Lei 5307/2020, de autoria da senadora Mara Gabrilli (PSDB/SP), da forma como o texto foi recebido pela Câmara. “A ideia foi evitar alterações que exigiram nova análise dos senadores, pois as pessoas que serão beneficiadas com esse projeto não podem esperar”, explicou o relator. 

Conforme a proposta aprovada, as pessoas físicas poderão deduzir do IR as doações e os patrocínios efetuados até o ano-calendário de 2025. No caso das pessoas jurídicas, a dedução poderá ser feita até o ano-calendário de 2026. O limite de doação para todos os contribuintes é de 1% do IR devido.

Os recursos irão para o Programa Nacional de Apoio à Atenção Oncológica (Pronon) e para o Programa Nacional de Apoio à Atenção da Saúde da Pessoa com Deficiência (Pronas/PCD). Criados pela Lei 12.715/2012, os dois programas receberam recursos das pessoas físicas até 2020 e, das jurídicas, até 2021.

Programas - O Pronon e o Pronas/PCD foram desenvolvidos para incentivar ações e serviços desenvolvidos por entidades, associações e fundações privadas sem fins lucrativos, que atuam no campo da oncologia e da pessoa com deficiência.

O intuito é ampliar a oferta de serviços e expandir a prestação de serviços médico-assistenciais, apoiar o treinamento de recursos humanos e realizar pesquisas clínicas e epidemiológicas. “O projeto é estratégico no tratamento do câncer e de pessoas com deficiência. Só pedimos a prorrogação do prazo, não há nenhuma inovação nisso”, observou a senadora Mara Gabrilli, autora da proposta.

 

Fonte: Agência Câmara de Notícias