Câmara aprova projeto que inscreve Laudelina de Campos Melo no Livro de Heróis da Pátria

Projeto é de autoria da coordenadora da bancada feminina, Celina Leão, e outras 29 deputadas.
12/05/2022 14h10

Foto: Paulo Sergio - Câmara dos Deputados

Câmara aprova projeto que inscreve Laudelina de Campos Melo no Livro de Heróis da Pátria

Celina Leão apresentou o projeto com outras 29 deputadas

A Câmara dos Deputados aprovou o Projeto de Lei 1795/2021, da deputada Celina Leão (PP-DF), que inscreve o nome de Laudelina de Campos Melo no Livro de Heróis e Heroínas da Pátria. A proposta segue para análise do Senado Federal. A relatora, deputada Benedita da Silva (PT-RJ), defendeu a aprovação da proposta. "A homenageada foi pioneira na luta de trabalhadoras domésticas no Brasil. Esta homenagem tem especial relevância para afirmação e valorização dos direitos trabalhistas das empregadas."

Juntamente com Celina Leão, assinam a coautoria da proposição as deputadas Benedita da Silva (PT/RJ), Erika Kokay (PT/DF), Professora Rosa Neide (PT/MT), Maria do Rosário (PT/RS), Talíria Petrone (PSOL/RJ), Lídice da Mata (PSB/BA), Tereza Nelma (PSD/AL), Rose Modesto (PSDB/MS), Marília Arraes (PT/PE), Perpétua Almeida (PCdoB/AC), Sâmia Bomfim (PSOL/SP), Jandira Feghali (PCdoB/RJ), Bia Cavassa (PSDB/MS), Iracema Portella (PP/PI), Angela Amin (PP/SC), Luizianne Lins (PT/CE), Alice Portugal (PCdoB/BA), Luiza Erundina (PSOL/SP), Professora Marcivania (PCdoB/AP), Fernanda Melchionna (PSOL/RS), Natália Bonavides (PT/RN), Margarete Coelho (PP/PI), Dulce Miranda (MDB/TO), Elcione Barbalho (MDB/PA), Paula Belmonte (CIDADANIA/DF), Norma Ayub (PP/ES), Vivi Reis (PSOL/PA), Tabata Amaral (PSB/SP) e Rejane Dias (PT/PI)

Homenagem da Associação das Trabalhadoras Domésticas de Campina Grande

Laudelina de Campos Melo ajudou a fundar o movimento sindical dos trabalhadores e trabalhadoras domésticas em 1936, na cidade de Santos (SP). Ela também atuou no movimento negro e participou de grupos culturais. "A atuação de Laudelina foi essencial para a categoria, e por extensão às mulheres negras, pois as trabalhadoras domésticas não tinham direito à sindicalização e nem eram protegidas pela legislação vigente", lembra a autora do projeto.

Celina Leão observa, ainda, que a categoria ficou mais desprotegida com a pandemia de Covid-19. "A primeira morte registrada no País por Covid-19 foi de uma empregada doméstica, que foi infectada pelos patrões, que haviam contraído a doença em viagem para fora do País", lembrou.

 

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Ascom - Secretaria da Mulher, com Agência Câmara de Notícias