Bancada Feminina participa de Fórum Nacional da Mulher Empresária
Integrantes do Fórum Nacional da Mulher Empresária (FMNE) discutiram nesta quarta-feira (19), com deputadas e senadoras, cinco propostas para fomentar o empreendedorismo feminino. Mais de 30 parlamentares estiveram presentes, além de integrantes de entidades representativas. A iniciativa foi criada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI).
O presidente da CNI, Ricardo Alban, destacou a importância de um grupo feminino que trate do tema e da presença cada vez maior de mulheres no cenário empresarial. “Contem com nosso apoio sempre. As mulheres têm se preparado muito mais do que os homens e, naturalmente, daqui a 10, 20 anos, ocuparão cada vez mais espaços, merecidamente”, disse.
Presidido pela diretora-executiva do Grupo Bandeirantes, Mônica Monteiro, o grupo é formado por 29 conselheiras, que representam empresas, federações de indústrias, associações setoriais e redes, conselhos e câmaras empresariais de mulheres. As profissionais atuam para propor estratégias, ações e recomendações para acelerar o movimento pela paridade de gênero no país e dentro das indústrias.
“Entre tantas bandeiras importantes, focamos em duas: se hoje as mulheres representam 40% do consumo brasileiro, precisamos ter mais mulheres como engenheiras, por exemplo, pensando e criando os produtos como os cintos de segurança, que não são confortáveis para nós mulheres; e queremos também que as mulheres exportem mais, pois já tivemos provas de que podemos movimentar milhões de dólares”, defendeu a presidente do fórum.
Apesar dos avanços conquistados pelas mulheres no acesso à educação, no mercado de trabalho, na política e nas cadeias globais de valor, ainda há muito o que fazer para aumentar o espaço e o protagonismo feminino nessas áreas. Coordenadora do fórum, Danusa Lima, apresentou cinco propostas do FMNE que podem subsidiar a elaboração de políticas públicas e iniciativas em prol do desenvolvimento profissional, da liderança e do empreendedorismo feminino no Brasil. O objetivo é contribuir com a construção de ambientes mais inclusivos. Conheça as propostas aqui.
“Essa oportunidade que as parlamentares nos concedem aqui, hoje, será muito bem aproveitada. Todas as conselheiras, todo o grupo tem trabalhado intensamente por essa pauta do empreendedorismo feminino, e os frutos do fórum já estão aparecendo”, afirmou Danusa.
CNI reforça apoio a propostas do fórum
O diretor de Relações Institucionais da CNI, Roberto Muniz, destacou a relevância das discussões feitas por mulheres e lembrou que antigamente participava de debates com dezenas de homens e apenas uma ou duas mulheres. “Essa mesa, hoje, inaugura um momento importante para a empreendedora mulher brasileira. Quando a gente quer ir mais longe se une em grupo, então espero que esse coletivo traga muitas ideias porque estamos abertos a encampar a luta de vocês”, disse.
Fórum auxilia atuação feminina brasileira no BRICS
O Fórum Nacional da Mulher Empresária também subsidia o trabalho brasileiro na Aliança Empresarial de Mulheres do BRICS (WBA), um mecanismo criado pelos chefes de Estado dos países-membros do bloco econômico. Em 2025, o Brasil assume tanto a presidência do BRICS quanto do WBA.
Fonte: Agência de Notícias da Indústria