Maria Rosas
“Alfabetizar crianças em escola pública no Brasil é tarefa árdua que deve ser valorizada, reconhecida e bem remunerada". A deputada federal Maria Rosas esteve por muitos anos em sala de aula e, por isso, conhece de perto as dificuldades enfrentadas por um professor. Com sua trajetória profissional, percebeu que, além de crianças e jovens, é grande o número de adultos e idosos analfabetos. Foi então que resolveu arregaçar as mangas e decidiu ensiná-los também. Por meio do “Projeto Ler e Escrever”, a parlamentar sente orgulho em dizer que alfabetizou 480 senhores e senhoras. E foi a experiência em sala de aula que a fez perceber as dificuldades enfrentadas por outra parcela significativa da sociedade: as pessoas com deficiência.
Então, em 2010, abraçou a causa e foi escolhida presidente da Associação Brasileira de Assistência e Desenvolvimento Social (ABADS), antiga Pestalozzi de São Paulo, onde foram realizados, só nos últimos dois anos da sua gestão, 520 mil atendimentos gratuitos e inseridas 350 pessoas com deficiência intelectual e autismo no mercado de trabalho. Logo depois, criou um grupo chamado FAMA, que acolhe e apoia familiares de crianças autistas. Coordenou um projeto de ressocialização de pessoas em situação de rua, por meio do oferecimento de cursos profissionalizantes em todo o Brasil. Apenas no ano de 2017, foram 278 pessoas que conseguiram novos empregos. Maria Rosas esteve por dois anos no Instituto Nacional do Câncer (INCA - Cruz Vermelha), atendendo assistidos e cuidadores. Realizou trabalho de utilidade pública no programa de rádio “De Mulher pra Mulher”.
Também coordenou projetos para o público feminino em presídios e para vítimas de violência doméstica, além da realização de palestras para mães que criam seus filhos sozinhas, dando suporte e acompanhando às famílias. Assim, passou mais de 30 anos da sua vida envolvida em causas sociais. Esse longo caminho a fez perceber que é capaz de conseguir muito mais e que pode contribuir para o desenvolvimento de outras pessoas. Foi o sentimento de empatia que a fez entrar para a política e é com essa intenção que a parlamentar acorda, todos os dias, motivada. Plantou sementes do bem por onde foi passando e, hoje, colhe os frutos desse trabalho. Então, aceitou o desafio para ser candidata à deputada federal e foi eleita em 2018 com 71.745 votos.
Sua maior referência política é seu pai, o senhor Evilasio Mendes, eleito quatro vezes vereador no município de Angra dos Reis, Rio de Janeiro. Ele serviu por 16 anos sem receber nenhuma remuneração. Como legado deixou, entre outras coisas, o plantão de farmácias - projeto que garante o atendimento 24 horas nesses estabelecimentos. Essa proposta foi aprovada, rompeu os limites do município e hoje está em todo o Brasil.
Na Câmara dos Deputados, sua atividade legislativa é voltada para a educação, para as pessoas com deficiência, os direitos da mulher e das crianças. Também luta pela valorização da família e dos bons costumes e está à frente, como coordenadora estadual, do movimento “Mulheres Republicanas”, que incentiva a participação feminina na política. Atualmente, está como procuradora-adjunta da Procuradoria da Mulher da Secretaria da Mulher da Câmara dos Deputados e membro das Comissões de Defesa dos Direitos das Pessoas com Deficiência (CPD) e de Educação (CE).
Nos dois primeiros anos de mandato, ocupou a segunda vice-presidência da CPD e apresentou mais de 28 proposições nesta área, das quais muitas já estão em fase conclusiva. Também está como presidente da Frente Parlamentar em Defesa da Educação Básica e Alfabetização no Brasil e é membro da Frente Parlamentar de Doenças Raras.
Perfil atualizado pela Assessoria de Comunicação do mandato da deputada Maria Rosas (agosto/2022).
Acesse o perfil oficial completo da deputada Maria Rosas no Portal da Câmara dos Deputados.