Dinheiro não é tudo – vantagens diversas

Antônio de Azevedo, chefe da Seção de Marcenaria, mostra azulejos a serem reaproveitadosEmbora muita vezes os processos de reaproveitamento e reciclagem resultem em economia direta, como no caso de mármores, granitos e outros materiais nobres, nem sempre é assim. Seria possivelmente mais barato e certamente mais prático, por exemplo, comprar areia ao invés de reciclar o entulho.

Pedro Augusto Gomes, chefe do Serviço de Obras, conta que a principal motivação para tais atitudes é a busca pela sustentabilidade: “Nem sempre o hoje ainda não é financeiramente compensador, deixa de ser extremamente necessário. É uma questão de consciência ambiental, de se cuidar do presente e se pensar no futuro”, ressalta.

Já Maurício da Matta lembra que, mesmo nos casos em que a economia não é direta, é comum que acabe gerando vantagens econômicas para a Câmara. Afinal, os custos de armazenamento e descarte de materiais é muito alto e o processo por vezes demorado, frequentemente exigindo a realização de leilões, de acordo com o que vai ser descartado – com todos os trâmites burocráticos envolvidos, como estimativas de preços, lançamento de editais etc. Já com o reaproveitamento, não é necessário se desfazer do que seriam sobras, evitando-se muitas despesas.