Câmara e Academia Brasileira de Letras anunciam parceria

Os presidentes da Câmara dos Deputados, Michel Temer, e da Academia Brasileira de Letras (ABL), Marcos Vilaça, anunciaram o projeto de parceria entre as duas Casas sobre as comemorações do centenário de morte de Joaquim Nabuco. O projeto também tem como parceira a Fundação Joaquim Nabuco.
29/03/2010 00h00

Sefot/Secom

Câmara e Academia Brasileira de Letras anunciam parceria

Temer foi recebido na Academia Brasileira de Letras para firmar parceria da Câmara nas comemorações do centenário da morte de Joaquim Nabuco

Os presidentes da Câmara dos Deputados, Michel Temer, e da Academia Brasileira de Letras (ABL), Marcos Vilaça, anunciaram na semana passada o projeto de parceria entre as duas Casas sobre as comemorações do centenário de morte do diplomata, escritor, acadêmico e parlamentar pernambucano Joaquim Nabuco (1849-1910). O projeto também tem como parceira a Fundação Joaquim Nabuco.

Em novembro do ano passado, em conversa com Michel Temer, Marcos Vilaça sugeriu a homenagem a Nabuco. Na comemoração do centenário, no último dia 22 de março (data da morte de Nabuco), Vilaça afirmou que a decisão da Câmara ajuda a ainda melhor entender a empatia de Joaquim Nabuco, “o fidalgo que se encarnou como reformador social”. Temer informou que as atividades serão desenvolvidas durante o ano, até 14 de novembro. Entre elas, constam sessão solene, reedição ampliada do livro com os discursos parlamentares de Joaquim Nabuco, exposição no museu da Câmara e programas da TV Câmara com documentários independentes sobre o homenageado.

A Câmara focará sua participação nas comemorações destacando o Nabuco parlamentar. Uma comissão especial foi criada para organizar as homenagens. Ela é integrada pelos deputados André de Paula (DEM-PE), Maurício Rands (PT-PE), José Fernando Aparecido de Oliveira (PV-MG) e Marcelo Almeida (PMDB-PR). S

egundo informou Temer, Nabuco denunciou em seus discursos no Parlamento “a enorme desigualdade social do Brasil Imperial, criticou as diversas formas de exploração do ser humano, da escravatura, e defendeu sempre os investimentos na educação pública, como instrumento de formação e de promoção do povo brasileiro”.

“Discursos notáveis, profundos e atuais, como os de Nabuco, não podem ficar escondidos nos arquivos, acessíveis apenas aos historiadores e estudiosos. São peças de oratória da melhor qualidade, cuja divulgação amplia a dimensão humanística e política de seu autor e, sobretudo, engrandece o Poder Legislativo”, disse o presidente.

 

Fonte: Jornal da Câmara, 29/3/2010