A Comissão de Fiscalização Financeira e Controle da Câmara recebe, nesta quarta-feira (22/05), a ministra Damares Alves, que vem apresentar os planos da pasta e também falar sobre denúncia feita por ela a um portal de notícia. De acordo com a titular da pasta da Família, da Mulher e dos Direitos Humanos, a Comissão da Anistia teria “consumido 7 milhões em recursos públicos na compra de um disco rígido de computador”. Ainda, segundo a denúncia da ministra, o HD externo estaria avaliado em R$ 300 no mercado.

O requerimento do  deputado Léo Mota (PSL/MG), presidente da CFFC,  faz parte da estratégia traçada pelo parlamentar com o objetivo de promover o diálogo entre a Comissão e os órgãos com os quais precisa se relacionar, além de abrir oportunidade para que os ministros do novo governo apresentem os planos de atuação das respectivas pastas no âmbito da Câmara dos Deputados.

No outro requerimento, para que a audiência fosse realizada, o deputado Márcio Labre (PSL/RJ), explicou que “quer entender, com a presença da ministra, como foi precificado esse valor na compra de um HD para um assunto chamado museologia, que foi um estudo que, no final das contas, eram apenas fotografias digitalizadas”. O parlamentar do Rio de Janeiro, que é o 1º Vice-Presidente da CFFC, chegou a afirmar, a título de comparação, que o preço pago pelo disco seria “o mesmo que comprar uma caneta Bic por R$ 1 milhão”.

A Comissão da Anistia foi criada em 2002 para tratar da anistia política e promover ações de reparação e memória sobre o período da ditadura militar no Brasil. Antes ligada ao Ministério da Justiça, a Comissão passou a ser vinculada ao Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos no início do novo governo.

Para mais informações sobre a audiência que está prevista para às 10h desta quarta-feira (22/05), no Plenário 9, do edifício Anexo II, da Câmara dos Deputados, basta acessar a página da CFFC na internet. A reunião vai ser transmitida em tempo real na rede de computadores, e o cidadão pode participar com perguntas e opiniões por meio do Portal e-Democracia.