Leo de Brito critica boicote da base governista na CFFC
Pela quarta sessão A exemplo do que ocorre há quatro reuniões, mais uma vez a base de apoio do governo Temer não compareceu à reunião ordinária, que foi cancelada por falta quórum.
Entre os requerimentos que constavam na pauta para serem votados estavam a convocação e solicitação de informações dos ministros da Justiça, Alexandre Moraes; da Casa Civil, Eliseu Padilha; da Secretaria de Governo, Geddel Vieira Lima; das Relações Exteriores, José Serra; e do Ministro da Fazenda, Henrique Meirelles.
Para Leo, o governo aparenta que não quer ser fiscalizado, demonstra que não tem compromisso com a transparência de seus atos. Ao invés de tentar inverter a pauta, ou mesmo derrotar os requerimentos em votação, o governo e sua base preferem inviabilizar os trabalhos da comissão. Há um boicote sistemático, enfatiza o deputado
A atitude de boicote da base do governo Temer também foi duramente criticada por outros parlamentares petistas presentes. O deputado Adelmo Leão disse que causava estranheza representantes da base do governo “blindarem ministros para que a população não tenha acesso a informações, contrariando um direito básico dentro do Estado Democrático de Direito”.
O deputado Paulo Pimenta lamentou que “deputados antes defensores da fiscalização do governo Dilma, agora emperrem o controle sobre as ações do governo Temer”.
Na mesma linha, o deputado Paulão (PT/AL) ainda que ao orientar seus apoiadores para não registrarem presença na comissão, o governo ilegítimo de Temer atenta contra um dos pilares da democracia brasileira. Esse governo não que transparência e não quer que essa comissão fiscalize. Estamos de mãos atadas porque, principalmente, o PMDB e o PSDB não querem dar quórum cerceando o debate democrático”, acusou.
O boicote aos trabalhos da CFFC também foi criticado pelo deputado Jorge Solla (PT/BA) que disse ainda: os parlamentares contrários precisam denunciar a manobra a população. Temos que denunciar esse boicote no plenário da Casa e na mídia, porque o povo precisa tomar conhecimento desse absurdo, conclamou.