Ministro da Saúde defende ampliação do Programa mais Médicos

O ministro da Saúde Arthur Chioro defendeu, nesta quarta-feira (29), a ampliação do Programa Mais Médicos, em audiência pública, na Câmara dos Deputados, realizada pelas comissões de Fiscalização Financeira e Controle; Seguridade Social e Família; e de Relações Exteriores e Defesa Nacional, para debater assuntos relacionados ao Ministério.
25/03/2011 16h10

Um dos principais temas do debate, o Programa Mais Médicos foi criado pelo governo federal em 2013 com o objetivo de convocar médicos para atuar na atenção básica de municípios com maior vulnerabilidade social e Distritos Sanitários Especiais Indígenas (DSEI). Segundo dados do governo, desde o início do Mais Médicos, 14.462 mil médicos passaram a atender a população de 3.785 mil municípios, o equivalente a 68% dos municípios do país, e os 34 distritos indígenas, beneficiando 50 milhões de pessoas.

O ministro destacou que o Mais Médicos é um programa unicamente articulado para trazer profissionais cubanos ao País. Conforme ele, a iniciativa baseia-se em fundamentos legais e surgiu para suprir a deficiência de médicos.

Recursos para a saúde - O ministro afirmou que, apesar do contexto de restrição orçamentária, a pasta mantém o ritmo de expansão das políticas públicas consideradas vitais, como o Programa Mais Médicos. De acordo com o governo, o Orçamento de 2015 destinará R$ 109,2 bilhões para a saúde, 8,8% a mais em relação ao previsto para 2014 (R$ 100,3 bilhões).

Cursos de Medicina – Sobre vagas para graduação em Medicina, Chioro disse que pela primeira vez o interior passa as capitais metropolitanas nesse item. Conforme ele, o Mais Médicos selecionou mais 39 municípios para sediar novos cursos e criou 4.460 novas vagas de graduação, distribuídas entre instituições públicas (1.343) e privadas (3.117).

Desafios - Dentre os desafios da pasta listados pelo ministro, estão o fortalecimento do pacto com melhor definição das responsabilidades do gestor, a informatização da saúde, a criação do Instituto Nacional de Saúde Indígena e a restruturação da Agência Nacional de Saúde (ANS) e da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).