CFFC instala Grupo de Trabalho para construir alternativas aos efeitos negativos da Operação Lava Jato

Parlamentares, entidades de trabalhadores do setor de óleo e gás, da indústria naval e representantes de governos instalaram na manhã desta quinta-feira, dia 2, um grupo de trabalho, em formato de Fórum Permanente, para construir conjuntamente alternativas aos impactos e efeitos da Operação Lava Jato na atividade econômica e no índice de emprego no Brasil. Antecedendo a instalação do fórum, a CFFC ouviu, o representante da Advocacia-Geral da União, Paulo Henrique Kuhn; o representante da Petrobrás, Ivanildo de Almeida Silva e o representante do Sindicato da Indústria Naval-Sinaval, Carlos Eduardo Macedo, que discorreram sobre a gravidade da situação diante da operação Lava Jato.
25/03/2011 16h10

 “A minha expectativa com a constituição desse fórum é, não só debater, diagnosticar os problemas, mas apontar soluções para o governo e sociedade”, disse o presidente da CFFC, deputado Vicente Cândido.

O deputado adiantou que nas próximas semanas membros do Fórum deverão participar de reuniões  com os ministros Aloizio Mercadante (Casa Civil), Eduardo Braga (Minas e Energia) e Luís Inácio Adams (Advocacia-Geral da União) para tratar do tema. A agenda com o ministro Aloizio Mercadante já está acertada para  o dia 07 de julho.

“Vamos construir um relatório preciso, do tamanho da crise, por Estados, setor, local de trabalho etc. E vamos sair dessas reuniões com os ministros diferentes, com rumos claros, a partir da competência de cada um, com o esforço de cada categoria, com envolvimento do governo e do Parlamento”, assegurou Vicente Cândido.

Vicente Cândido lembrou de outros debates realizados na Câmara e fora dela sobre o tema e disse que a ideia agora é aprimorar a discussão, com objetividade, e identificar se os problemas estão nas áreas financeira, jurídica ou política.  “Na parte do Parlamento, o relator da Subcomissão, deputado Valtenir Pereira,  vai apresentar um relatório com alterações na Lei Anticorrupção, que é uma legislação que precisa ser aprimorada. É uma lei muito nova e que, quando foi feita, não dava conta de abarcar um evento com o tamanho da Operação Lava Jato. Essa já é uma atribuição nossa, constitucional, que entrará em debate a partir da semana que vem”, completou.