Performance dos atletas brasileiros nas Olimpíadas de Tóquio é tema de audiência pública da Cespo nesta terça, 21/09
Divulgação/Cespo
Público poderá enviar perguntas aos participantes da audiência dessa terça por meio do e-Democracia
“Balanço dos Jogos Olímpicos de Tóquio 2020” é o tema da audiência pública que a Comissão do Esporte da Câmara (Cespo) realiza nesta terça-feira, 21, a partir das 14h30. A reunião atende ao requerimento nº 49/2021, do deputado Luiz Lima (PSL-RJ), aprovado pelo colegiado. Estão confirmadas as participações de Paulo Wanderley Teixeira, presidente do Comitê Olímpico do Brasil; Bruno Souza, secretário nacional de Alto Rendimento da Secretaria Especial do Esporte; Ricardo Avellar, gerente de Formalização do Comitê Brasileiro de Clubes; major-brigadeiro do ar João Campos Ferreira Filho, presidente da Comissão Desportiva Militar do Brasil; Yane Marques, presidente da Comissão de Atletas da Comitê Olímpico do Brasil; Fernando Possenti, treinador de maratonas aquáticas; Guilherme Schleder, secretário de Esportes da cidade do Rio de Janeiro; e Antonio Carlos Kiko Pereira, treinador de judô da equipe do Sogipa-RS.
“O maior evento esportivo do mundo representa a união, a inclusão, a igualdade e o respeito aos povos ao redor do planeta. Não só a delegação do Brasil, mas tantas outras, tem atletas protagonistas de histórias de superação, dor, vitórias e derrotas pelos anos de dedicação, esforço, resiliência e treinamento. Porém, não devemos só voltar a falar sobre Olimpíadas em Paris 2024. É preciso debater as demandas sobre esses jogos a partir de agora”, afirmou o deputado federal Felipe Carreras (PSB-PE), presidente da Cespo.
As Olimpíadas de Tóquio foram memoráveis para o Brasil: 21 medalhas conquistadas, sendo 7 de ouro, 6 de prata e 8 de bronze, e o 12º lugar no ranking dos países mais bem colocados nesses jogos. Entre os 11 mil atletas participantes de 206 nações, 309 representaram o Brasil no Japão.
“O esporte tem que deixar de ser o último da fila de prioridades no Brasil. Não falta dinheiro, por exemplo, para a compra de caças ou de submarinos pelo governo, mas para o desporto o montante repassado é muito menor. Vamos nos colocar no lugar dos brasileiros que não tem como ou onde treinar, não tem apoio financeiro para se nivelar aos grandes nomes do alto rendimento nacional e internacional. É bom quando o Brasil ganha, não é mesmo? Se nossos atletas tivessem o apoio, o investimento que merecem, muito mais poderiam fazer pelo nosso país por meio do esporte”, afirmou Carreras.
O público poderá enviar perguntas aos participantes da audiência dessa terça e acompanhar a discussão ao vivo pelo portal e-Democracia - https://edemocracia.camara.leg.br.
*Por ascom Cespo - Patrícia Fahlbusch, DRT 051791.