De acordo com o proponente do debate, o deputado Luiz Lima, "a ideia ainda é válida para darmos uma transparência maior às ações da entidade, mas agora será de encontrarmos soluções para o desenvolvimento das modalidades no próximo ciclo". O formato do debate será o mesmo. Inicialmente, o candidato potencialmente eleito terá um tempo para apresentar suas propostas. Os outros segmentos serão reservados para perguntas de parlamentares, de personalidades das modalidades e do público, que poderá participar por meio do portal e-Democracia. O evento terá transmissão ao vivo no canal da Câmara no Youtube.

Para colaborar com esse debate, além dos integrantes da chapa única, foram convidados a Secretária Nacional de Esporte, Lazer e Inclusão Social do Ministério da Cidadania e ex-atleta olímpica da natação, Fabíola Molina; o gerente de Esportes do Minas Tênis Clube e ex-atleta olímpico da natação, Rogério Romero; o atleta olímpico da Seleção Brasileira de Saltos Ornamentais, Ian Matos; o treinador da modalidade de Maratonas Aquáticas, Fernando Possenti; o treinador e comentarista esportivo, Alexandre Pussieldi; e a treinadora da Associação Desportiva Fúria e diretora de Arbitragem Geral de Nado Artístico da Federação de Esportes Aquáticos da Paraíba, Talita Xavier Leal.

História

Não é de hoje que a Câmara dos Deputados promove debates desse tipo na entidade. Em abril de 2017, a Comissão do Esporte organizou uma Mesa Redonda, sob a coordenação do deputado paraense Arnaldo Jordy, que argumentou o acolhimento da ação impetrada pela Federação Aquática do Rio de Janeiro pedindo intervenção na Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos (CBDA). Naquele momento a CBDA estava sendo dirigida de forma irregular, pois o mandato do então presidente,  Coaracy Nunes, já teria expirado. De acordo com a decisão judicial à época, toda a diretoria da CBDA foi afastada e a entidade passou a ser dirigida por um interventor até a realização das novas eleições, que aconteceram no final daquele ano. Nesse período, a Polícia Federal deflagrava a operação “Águas Claras” para apurar um esquema de desvio de recursos públicos repassados à CBDA, envolvendo dirigentes do órgão e empresários.

A Mesa Redonda contou com diversos segmentos da comunidade dos desportos aquáticos, entre eles representantes do Comitê Olímpico do Brasil (COB), do Tribunal de Contas da União;  o então presidente da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos, patrocinador oficial da entidade, Guilherme Campos;  de ex-atletas como Ricardo Prado, Hugo Parisi, Joana Maranhão, e outros atletas olímpicos, além de diversos presidentes das federações estaduais dos clubes esportivos. O próprio deputado Luiz Lima, na época Secretário da Alto Rendimento do Ministério do Esporte, também participou do evento.