Confederações debatem ciclo olímpico
Nesta quarta-feira, a Comissão do Esporte realizou uma audiência pública para debater a preparação para os Jogos Olímpicos de Paris em 2024, em atenção ao requerimento nº 16, de autoria dos deputados Luiz Lima (PL/RJ), Maurício do Vôlei (PL/MG) e Delegado da Cunha (PP/SP).
De acordo com os requerentes, a reunião é uma “oportunidade para fazer uma nova análise do nosso legado olímpico e verificar em que patamar nós estamos no cenário esportivo mundial”.
Jodson Gomes, presidente da Confederação Brasileira de Tiro Esportivo, ressaltou a importância de um controle do comitê olímpico sobre todos os projetos realizados dentro das modalidades. “Mais de 80% dos nossos recursos serão investidos na parte técnica do esporte e tudo isso será aprovado pelo COB”.
Segundo Eduardo Musa, Presidente da Confederação Brasileira de Skate, a confederação “luta há cinco anos sem ter um centro de treinamento, ou seja, a gente teve que treinar em pistas particulares que, normalmente, não têm as mesmas condições de pistas de competição”. No entanto, estão previstos três centros de treinamento completos até o final de 2023 nas cidades de Campinas, Curitiba e Santos.
Musa criticou os critérios estabelecidos pelo Comitê Olímpico do Brasil (COB) em relação ao Skate, uma vez que é uma modalidade com diferentes características dos demais. Em resposta, Marco De La Porta, vice-presidente do COB, disse que o repasse de recursos era controlado por algumas regras que cabem a todas as confederações, portanto existe uma dificuldade em criar uma regra que agrade a todas.
O presidente da Confederação Brasileira de Levantamento de Peso afirmou que apesar das dificuldades orçamentárias, os campeonatos nacionais estão em um nível superior aos demais em nível pan-americano. “Pouco tempo atrás não tínhamos sequer participação em nível internacional e hoje nós temos um recorde de participação em eventos internacionais”, disse. A ideia da confederação é garantir quatro atletas, sendo dois femininos e dois masculinos, em Paris 2024.
Magali Moreira de Souza, presidente da Confederação Brasileira de Remo, ressaltou que uma das dificuldades da modalidade é a falta de fabricação dos materiais em território nacional, o que faz com que os praticantes “tenham que importar as peças e acaba tornando o esporte muito mais caro”. Mesmo sem possuir um centro de treinamento, a presidente citou a importância de os atletas estarem juntos.
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Por Ascom/Cespo