Comitê Paralímpico Brasileiro apresenta projetos de inclusão e metas para as próximas paralimpíadas

A Comissão do Esporte recebeu na audiência pública da última quarta-feira (20) representantes do Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) para discutir planejamentos e metas da entidade. O diretor jurídico Paulo Losinskas e o diretor de alto rendimento Jonas Freire apresentaram planos referentes ao ciclo olímpico pensando nos jogos paralímpicos de Paris 2024.
22/09/2023 17h26

Renato Araujo/Câmara dos Deputados

Comitê Paralímpico Brasileiro apresenta projetos de inclusão e metas para as próximas paralimpíadas

Audiência Pública - Planos e programas do Comitê Paralímpico Brasileiro.

Desde 2017, o CPB passou por uma reformulação administrativa que permitiu a modernização de estruturas de gestão com um conselho administrativo com membros independentes. De acordo com Losinskas, esse modelo permitiu uma maior profissionalização do CPB, pois uniu a visão técnica e especializada, mas sem excluir os atletas dos cargos de direção. O diretor jurídico afirmou que esta e outras medidas internas de controle contribuíram para atrair patrocinadores, além dos bons desempenhos em competições de base e profissionais.

 

Já Freire trouxe dados a respeito da evolução das participações do Brasil nas paralimpíadas, além das metas que o CPB pretende bater nos próximos jogos paralímpicos. A expectativa é de se manter entre os 10 primeiros colocados do quadro geral de medalhas, além de garantir a participação brasileira em 20 das 22 modalidades paralímpicas. 

 

O destaque do diretor de alto desempenho, entretanto, são os projetos sociais pensados para proporcionar a inclusão de Pessoas com Deficiência, como os centros de referência paralímpicos, que levam para as universidades os cursos de capacitação para educadores físicos e outros estudantes se profissionalizaram no desenvolvimento do paradesporto, além dos próprios jogos escolares.

 

Autor do requerimento, o deputado Delegado da Cunha (PP/SP) ressaltou a evolução do desempenho do Brasil nos jogos paralímpicos, desde o trigésimo sétimo lugar em Atlanta 1996, até o sétimo lugar em Tóquio 2021. Ele também comentou sobre a importância do paradesporto na vida da Pessoa com Deficiência: “Ela passa a ter desafios e querer superá-los. O caso do paradesporto brasileiro é exemplo principalmente para pessoas que não possuem deficiência”.