Comissão realiza terceiro debate sobre preparação para Paris 2024

Estiveram presentes as confederações do Badminton, Desportos Aquáticos, Golfe, Handebol e Voleibol
14/06/2023 17h37

Ascom/Cespo

Comissão realiza terceiro debate sobre preparação para Paris 2024

Terceira reunião para debater a preparação para Paris 2024

A Comissão do Esporte promoveu a terceira audiência pública para discutir a preparação para os Jogos Olímpicos de Paris em 2024, nesta quarta-feira, 14. O debate atende ao requerimento nº 16 do presidente da comissão, deputado Luiz Lima (PL-RJ), e dos deputados Mauricio do Vôlei (PL-MG) e Delegado da Cunha (PP-SP).

Para os requerentes, os Jogos Olímpicos de Paris, que serão realizados de 26 de julho até 11 de agosto de 2024, será um novo teste para o Brasil confirmar sua condição de excelência esportiva no cenário mundial. Portanto, é uma “oportunidade para fazer uma nova análise do nosso legado olímpico e verificar em que patamar nós estamos no cenário esportivo mundial”.

Jorge Bichara, diretor técnico da Confederação Brasileira de Voleibol, afirmou que a confederação baseia sempre seu objetivo principal no desenvolvimento de resultados esportivos, na capacitação e na visibilidade. “Nosso objetivo é aprimorar sempre a preparação dos nossos atletas. Acho que a característica do voleibol brasileiro passa por uma preparação bem fundamentada”, disse. Ainda, ele cita que o trabalho da organização deve ser alinhado com a confederação sul-americana e, por isso, busca aumentar a quantidade de praticantes da modalidade.

Para Osmar da Costa Sobrinho, presidente da Confederação Brasileira de Golfe, existe uma dificuldade de classificação para os Jogos de Paris 2024, mesmo com quase 9 mil atletas federados. A esperança para o futuro está em atletas de base que, após as Olimpíadas do Rio 2016, passaram a receber recursos do Comitê Olímpico do Brasil (COB) e, devido a isso, a confederação já conta com a construção de um novo centro de treinamento.

Já José Roberto Santini Campos, presidente da Confederação Brasileira de Badminton, ressaltou a hegemonia do Brasil na modalidade no âmbito da América do Sul. “O Brasil estará jogando com o maior número possível de atletas em Santiago no pan americano com quatro homens e quatro mulheres com a expectativa de superar o número de medalhas dos últimos jogos que foram cinco”, disse. Além disso, Campos exaltou os atletas por terem vencido todas as medalhas de ouro em disputa no último Sul-Americano em Assunção, no Paraguai.

Felipe Rego Barros, presidente da Confederação Brasileira de Handebol, afirma que, apesar de possuir pouco recurso, a confederação tem conseguido manter o alto nível com a realização de mais de 1300 jogos oficiais no último ano. “O handebol possui diversas modalidades como o beach hand, que somos campeões mundiais, mas infelizmente ainda não é uma modalidade olímpica, e o handebol de cadeira de rodas que também somos os atuais campeões mundiais”, afirmou. Ugor Tadeu Correia Silva, Diretor Geral Administrativo da Confederação Brasileira de Handebol, lembrou que um dos trabalhos exercidos pela confederação é o de resgatar e fortalecer os clubes e federações, apesar de uma crise financeira. Ressaltou ainda que é possível acreditar, ao menos, no bronze feminino e na melhor campanha da história do handebol masculino em Paris 2024.

Luiz Fernando Coelho, presidente da Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos, relatou que a confederação possui cinco modalidades (Águas Abertas, Nado Artístico, Natação, Polo Aquático e Saltos Ornamentais), o que gera divisão dos recursos angariados. Mesmo assim, “a natação tem 17 medalhas olímpicas” e a força se dá devido às condições de preparação que consiste, inclusive, em treinar com condições de ar rarefeito para chegar às competições com mais resistência.

Na quarta-feira, 21, acontecerá a quarta reunião que debaterá as modalidades da Escalada, Taekwondo e Pentatlo.

 

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Por Ascom/Cespo