Comissão realiza segundo debate sobre os Jogos Olímpicos
A Comissão do Esporte promoveu a segunda audiência pública para discutir a preparação para os Jogos Olímpicos de Paris em 2024, nesta quarta-feira, 31. O debate atende a requerimento nº 16 do presidente da comissão, deputado Luiz Lima (PL-RJ), e dos deputados Mauricio do Vôlei (PL-MG) e Delegado da Cunha (PP-SP).
Para os requerentes, os Jogos Olímpicos de Paris, que serão realizados de 26 de julho até 11 de agosto de 2024, será um novo teste para o Brasil confirmar sua condição de excelência esportiva no cenário mundial. Portanto, é uma “oportunidade para fazer uma nova análise do nosso legado olímpico e verificar em que patamar nós estamos no cenário esportivo mundial”.
Ao dar início às apresentações, o presidente da Confederação Brasileira de Atletismo (CBAt), ressaltou que a entidade nacional foi eleita, em 2022, a melhor confederação de atletismo do mundo. “O país venceu todos os campeonatos do continente que disputou e registrou conquistas inéditas de campeão por equipe do Sul-Americano de Marcha Atlética, ocorrido em fevereiro em Lima, no Peru, e do Pan-Americano de Cross Country, realizado no Espírito Santo”, destacou.
O presidente do Conselho Nacional de Dança Desportiva, Patric Tebaldi, destacou a conquista do 4º lugar já na primeira presença em jogos mundiais, o que gera uma grande expectativa para a modalidade nos primeiros Jogos Olímpicos. “No pré-Pan, no chile, onde a gente conseguiu estar com dois atletas no top-8, que para nós é muito importante. A participação no Pan-Americano pode gerar uma vaga direta para Paris 2024”, lembrou o diretor de Breaking do Conselho Nacional de Dança Desportiva, José Bispo de Assis. De acordo com os representantes, a modalidade está em crescimento no Brasil e já consegue competir com outros países que iniciaram antes, como os europeus.
Com uma modalidade mais tradicional, o presidente da Confederação Brasileira de Vela (CBVela), Marco Aurélio Sá Ribeiro, acredita que a Vela precisa ir para os Jogos Olímpicos para ganhar medalha. “A CBVela só enviará atleta para os Jogos Olímpicos com chances reais de medalha olímpica”, relatou ao citar o alto valor de investimento da modalidade, devido à locomoção de atletas e equipamentos. Para o deputado Luiz Lima, apesar de possuir um alto custo, a modalidade traz grandes retornos dentro da participação olímpica para a nação.
Já o gestor do alto rendimento da Confederação Brasileira de Ciclismo, Fernando Ruiz Fermino, afirmou que o Brasil já possui uma vaga na modalidade de BMX Racing Feminino, no qual o país foi campeão pan-americano, o que concedeu o direito à vaga. “O processo de preparação para os jogos se dá por meio da participação de eventos, então a confederação vem trabalhando de forma a viabilizar a participação dos atletas na maioria dos eventos classificatórios, com prioridade aos campeonatos mundiais e pan-americanos”, afirmou.
Com a palavra, o deputado Delegado da Cunha contou que apesar de não ter atingido a meta de se tornar um atleta olímpico, este desejo já foi o suficiente para o transformar como ser humano e buscar maiores ambições.
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Por Ascom/Cespo